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 | 17/09/2003 10h49min

Queda de 4,8% no nível de emprego no RS influencia índice nacional

Retração no Brasil chegou a 1,2% na comparação com julho de 2002

O Rio Grande do Sul registrou em julho variação negativa de 4,8% no nível de pessoal empregado assalariado na indústria em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado nacional (-1,2%) refletiu a redução em 10 das 14 áreas investigadas, com o RS e São Paulo (-1,3%) exercendo as maiores influências negativas no índice geral. O corte de pessoal observado na indústria de calçados e couros (-9,3%) foi determinante na formação do índice gaúcho. Os dados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário foram divulgados nesta quarta, dia 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Constatou-se no RS queda no pessoal ocupado também no acumulado dos sete meses de 2003 (2,4%) e nos últimos 12 meses (0,8%). Na folha de pagamento do Estado, verificou-se retração de 3,8% na comparação com o mesmo mês em 2002. No acumulado, os índices ficaram em - 3,4% e nos últimos 12 meses em -1,7%. A redução foi registrada também no número de horas pagas na comparação com julho de 2002 (-6,3%) e no acumulado (- 2%), enquanto nos últimos 12 meses a queda foi menor (-1,2%)

Na série livre de influências sazonais na análise nacional, entre junho e julho houve queda de 0,2% no contingente de trabalhadores, sendo esta a sexta taxa negativa consecutiva, o que resulta numa perda de 1,8% entre janeiro e julho deste ano.O número de demissões no setor industrial continuou superando o de admissões e a taxa no acumulando ficou 0,3% no período janeiro-julho, na comparação com igual período do ano passado. No acumulado dos últimos doze meses, o índice mostrou estabilidade ao repetir o resultado de junho (-0,3%).

A indústria brasileira ampliou, pela segunda vez consecutiva, o valor real da folha de pagamento de seus trabalhadores, com uma expansão de 0,4% entre junho e julho, já descontadas as influências sazonais. A evolução do índice de média móvel trimestral confirmou este movimento de melhora. Os indicadores mostram uma suave recuperação do valor da folha de pagamento: entre os trimestres encerrados em maio e julho deste ano também houve um acréscimo de 0,4%.

No entanto, nos demais confrontos, a folha de pagamento da indústria brasileira permaneceu apresentando perda real: -3,4% em relação a julho de 2002, -6,1% no acumulado do ano e -4,6% nos últimos doze meses. No que tange à folha média de pagamento verificaram-se reduções em todos os indicadores: julho 03/julho 02 (-2,3%), acumulado no ano (-5,8%) e nos últimos doze meses (-4,4%).

No indicador acumulado no ano, no total do país, houve redução na folha de pagamento dos trabalhadores em 17 dos 18 setores analisados. Na formação da taxa global de -6,1%, destacaram-se com os maiores impactos negativos: papel e gráfica (-14,3%), máquinas e aparelhos eletro-eletrônicos e de comunicações (-13,2%) e minerais não metálicos (-16,0%). Com expansão, figurou apenas o setor de alimentos e bebidas (1,2%).

Em julho, o indicador do número total de horas pagas na indústria sofreu uma retração de 0,7% em relação ao mês anterior, na série livre de influências sazonais, acentuando a situação de recuo observada em junho (-0,4%). Foi a quinta queda consecutiva neste tipo de comparação. Em relação a julho de 2002, houve queda de 1,6%. O acumulado no ano (-0,8%) acentuou a redução iniciada em abril (-0,1%), enquanto que o indicador dos últimos doze meses manteve tendência de estabilidade (-0,6%). A jornada média de trabalho diminuiu 0,4% na comparação com igual mês do ano passado, e quedas também no acumulado no ano (-0,5%) e nos últimos doze meses (-0,3%).


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