Dados divulgados nesta segunda, dia 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam uma queda de 1,3% no emgrego industrial entre janeiro e junho deste ano. No sexto mês de 2003, notou-se uma leve baixa de 0,1% na atividade. O recuo é o quinto consecutivo. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a redução do nível de emprego foi de 0,6% em junho.

A tendência de baixa também é observada em outros confrontos. Na comparação do trimestre com igual período do ano anterior, houve expansão de 0,7% no primeiro trimestre e recuo de 0,6% no segundo. No acumulado do primeiro semestre (e do ano) não houve variação (0%) em relação ao do mesmo período de 2002, e no acumulado dos últimos 12 meses, comparado da mesma forma, houve queda de 0,2%.

Depois de recuar 1,6% em maio, a folha de pagamento do setor industrial voltou, em junho, a registrar um ganho real na comparação com o mês anterior: 1,8%. Os índices de médias móveis trimestrais mostram suave recuperação: entre os trimestres encerrados em junho e maio deste ano há uma acréscimo de 0,4%. Nos demais indicadores, a folha de pagamento da indústria continua com perda real: -4,6% em relação a junho de 2002, -6,4% no acumulado do ano e -4,5% nos últimos 12 meses. A folha média de pagamento teve resultados negativos em junho 03/junho 02 (-4,0%), no acumulado do ano (-6,5%) e nos últimos doze meses (-4,3%).

O Rio Grande do Sul, apesar de também registrar baixa, teve o menor resultado negativo na passagem do primeiro para o segundo trimestre. Entre as 13 regiões com queda no valor da folha de pagamento, o Estado teve o menor índice: -2,5%. O Rio de Janeiro amargou o pior desempenho: -12,7%.

O parque industrial gaúcho teve também a menor queda na folha média real de pagamento. No Rio Grande do Sul a variação foi negativa em 1,9%. No Paraná, o desempenho apresentou um movimento de -9,7%.

O IBGE responsabiliza a retração observada na produção física os maus resultados da atividade industrial do país.