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Brigadas de Mártires de Al-Aqsa reivindicam autoria do ataque em Tel-Aviv

Palestino matou um isralense com punhal nesta terça

As Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, ligadas à Fatah, partido do presidente Yasser Arafat, reivindicaram nesta terça, dia 15, a autoria do ataque que resultou na morte de um israelense em plena avenida beira-mar de Tel-Aviv.

No incidente desta terça, um palestino, de 23 anos, tentou entrar no restaurante Tarabin, ferindo com um punhal um segurança do local antes de fugir pela orla, onde ele matou um israelense que passeava com a namorada. Um pedestre armado fez um disparo contra a perna do jovem, que se rendeu com a chegada da polícia.
 
Esse é o primeiro atentado palestino em uma cidade israelense desde a trégua declarada em 29 de junho. Em um comunicado divulgado em Beirute e no site do grupo, as Brigadas prometeram outros ataques, o que pode dificultar ainda mais o andamento do processo de paz.

O incidente deixa claro não só a vulnerabilidade do cessar-fogo, mas um racha na facção Fatah, a mais importante da política palestina. Os militantes das Brigadas de Al-Aqsa rejeitaram a trégua, que foi apoiada pela direção da Fatah e por líderes islâmicos.

A violência também ofuscou as negociações em que o primeiro-ministro Mahmoud Abbas disse ter resolvido suas diferenças com Arafat a respeito de como lidar com Israel. Em Londres, o premiê israelense Ariel Sharon referiu-se a Arafat como "o principal obstáculo" ao processo de paz, mas não conseguiu convencer seu colega britânico, Tony Blair, a romper relações com o veterano presidente palestino.

Israel e Estados Unidos acusam Arafat de incentivar a violência, e por isso o substituíram nas negociações por Abbas. Arafat nega a acusação.

As informações são da agência Reuters.

 
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