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Premiê palestino anuncia fim de disputa com Arafat

Rixa colova em risco esforços internacionais para paz na região

O primeiro-ministro palestino, Mahmoud Abbas, declarou na segunda, dia 14, o fim de uma rixa com o presidente Yasser Arafat que colocava em risco os esforços liderados pelos Estados Unidos para alcançar a paz na região.

Abbas manifestou sua lealdade a Arafat quando o premiê israelense Ariel Sharon, em visita a Londres, viu seus esforços para aumentar o isolamento do presidente palestino serem repelidos pela Grã-Bretanha.

– A disputa acabou e as coisas estão bem – disse Abbas a jornalistas depois de uma reunião com Arafat no devastado quartel-general do presidente na cidade de Ramallah, na Cisjordânia.

Os dois líderes se encontraram para resolver suas diferenças.

Abbas ameaçou renunciar ao cargo de primeiro-ministro na semana passada, e deixou um comitê político liderado por Arafat depois que alguns de seus colegas disseram que ele estava sendo flexível demais nas negociações de paz com Israel.

Como a briga com Arafat aumentou na semana passada, algumas autoridades palestinas disseram que o presidente queria enfraquecer Abbas. Diplomatas ocidentais temiam que Arafat estivesse tentando enfraquecer um plano de paz apoiado pelos Estados Unidos.

Arafat não fez declarações públicas depois da reunião em Ramallah. Mas Saeb Erekat, o antigo chefe negociador palestino com Israel e um aliado do presidente de longa data, disse que todos os problemas foram resolvidos.

– Nós fomos capazes de resolver todos os problemas e o presidente Arafat deu seu apoio total a Abu Mazen. Abu Mazen deu seu apoio total ao presidente Arafat – disse ele, usando o nome de guerra de Abbas.

– Nós esperamos que agora poderemos nos concentrar nas questões reais de reviver o processo de paz, implementar o mapa da estrada e seguir adiante com o programa de governo.

Abbas, nomeado por Arafat em abril sob pressão dos EUA, mostrou lealdade ao presidente palestino no domingo, exigindo que Israel deixasse o presidente se locomover livremente logo depois que Sharon pediu pelo isolamento ainda maior de Arafat.

Sharon pediu à Grã-Bretanha que cortasse laços com Arafat durante reunião com o secretário de Relações Exteriores britânico, Jack Straw, em Londres nesta segunda. Mas uma autoridade britânica afirmou que Straw "disse claramente que a posição britânica, que é a mesma da União Européia, é a de que nós continuaremos a manter acordos com Arafat".

Acusando Arafat de fomentar a violência em quase três anos de levante palestino por independência, Israel o isolou em seu QG em Ramallah, onde a maior parte dos prédios foi destruída por tanques israelenses. Ramallah estava sob toque de recolher nesta segunda, enquanto forças palestinas e israelenses caçavam um motorista de táxi israelense que teria sido sequestrado, segundo Israel. As informações são da agência Reuters.

 
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