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Grupos palestinos reafirmam compromisso com cessar-fogo

Hamas quer libertação de prisioneiros para garantir sucesso da trégua

Mediadores egípcios convenceram nesta quinta, dia 10, quatro grupos palestinos a manterem o cessar-fogo, apesar da resistência israelense em libertar milhares de prisioneiros. O Hamas, o mais importante desses grupos, disse nessa quarta, dia 9, que a trégua declarada em 29 de junho, sob intensa pressão internacional, não vai prosperar se Israel não afrouxar seus critérios para a libertação de presos palestinos.

Mas em uma reunião em Gaza com dois representantes do governo egípcio, os líderes de quatro facções, inclusive do Hamas, prometeram manter o cessar-fogo, embora tenham insistido que "a questão dos prisioneiros pode estragar tudo'', segundo uma autoridade que participou do encontro.

Além do Hamas, também compareceram no encontro a Jihad Islâmica, a Frente Democrática de Libertação da Palestina e a Fatah, a frente da qual participa o presidente Yasser Arafat.

Até 8 mil palestinos, inclusive adolescentes menores de idade, já foram detidos desde o começo da atual Intifada (rebelião palestina), em setembro de 2000. Israel promete libertar apenas algumas centenas, principalmente os que não estão envolvidos em atentados e não são filiados a grupos militantes. Os palestinos, por sua vez, querem uma anistia mais abrangente, o que fortaleceria o primeiro-ministro Mahmoud Abbas junto aos civis palestinos.

Também cumprindo o prometido no processo de paz, Israel se retirou na semana passada de partes da Faixa de Gaza e da cidade de Belém, na Cisjordânia. Mas a violência continua ameaçando a trégua. Nessa quarta, dia 9, Israel matou um palestino durante uma ação na Cisjordânia. Na segunda, dia 7, um militante suicida palestino provocou a morte de uma israelense.

Explicando a tentativa de renúncia, Abbas negou que tenha intenção de abandonar o cargo por causa da insatisfação interna quanto aos resultados do processo de paz mediado pelos Estados Unidos, que prevê a criação de um Estado palestino até 2005. Ele pediu a Israel que liberte todos os prisioneiros "assim que possível''.

As informações são da agência Reuters.

 
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