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Paralisação na Nigéria deve chegar ao fim nesta sexta

Produção de petróleo corre o risco de ser comprometida caso prossiga a greve

A greve que prejudica a economia nigeriana há uma semana deve terminar após a assinatura de um acordo com o governo nesta sexta, dia 4. O acerto deverá sair antes da visita ao país do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. Ele ficará na África de 7 a 12 de julho.

O vice-presidente da Nigéria, Atiku Abubakar, liderou o grupo de negociadores do governo nos encontros com os líderes grevistas na noite de quinta, dia 3, depois de um dos sindicatos de trabalhadores do setor petrolífero (Nupeng) ter prometido interromper a produção do país. A Nigéria produz mais de 2 milhões de barris de petróleo por dia.

A paralisação no setor e os grandes protestos, detonados pela decisão do governo de elevar o preço dos combustíveis em mais de 50%, fecharam portos, bancos, hospitais públicos, lojas e postos de gasolina da Nigéria, o oitavo maior exportador de petróleo do mundo. O mercado internacional ficou em estado de alerta. Os reflexos da greve foram sentidos inclusive no Brasil. O governo federal adiou a redução do preço dos combustíveis na última quarta, dia 2, enquanto a crise na Nigéria continuasse.

O Nupeng disse ter suspendido os preparativos para a paralisação do setor petroleiro depois de avanços nas negociações com o governo para colocar fim à greve.

– Não terminamos de retirar os homens porque houve progressos nas negociações – afirmou o presidente do sindicato, Peter Akpatason.

Akpatason acrescentou ter confiança de que a greve seja resolvida antes da próxima segunda, dia 7. Um outro sindicato do setor, o Pengassan, também ameaçou paralisar o setor se a disputa não fosse resolvida até domingo.

Segundo a polícia, oito pessoas morreram e mais de cem foram detidas em quatro dias de protestos violentos que começaram na cidade de Lagos, centro comercial do país, e na capital Abuja, para depois se espalharem por outras cidades. Vários dos manifestantes ficaram feridos.

As informações são da agência Reuters.

 
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