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 | 18/12/2009 13h01min

Obama cobra em Copenhague acordo sobre o clima, mesmo que não seja perfeito

Presidente dos Estados Unidos pediu transparência

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta sexta-feira que a 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15) precisa chegar a um acordo contra o aquecimento global, ainda que o documento não seja perfeito. Ele reforçou o compromisso norte-americano de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 17% até 2020 e em mais de 80% até 2050.

— Seremos todos mais fortes e estaremos mais seguros se agirmos juntos — disse durante o encerramento do encontro.

No discurso, Obama pediu transparência e cobrou mecanismos de controle capazes de conferir se as metas de redução anunciadas em Copenhague (Dinamarca) serão cumpridas. Ele defendeu ainda o financiamento a países em desenvolvimento para que eles se adaptem às mudanças climáticas.

Mitigação, transparência e financiamento, disse o presidente norte-americano, ao se referir à uma espécie de fórmula certa que envolva princípios comuns, mas responsabilidades diferenciadas de cada país.

— Não temos tempo a perder. Os Estados Unidos já fizeram sua escolha, fizemos nossos comprometimentos e faremos o que estamos dizendo aqui — acrescentou.

Obama defende recursos a países em desenvolvimento

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu hoje em Copenhague um mecanismo de financiamento que ajude as nações em desenvolvimento a se adaptarem para que possam enfrentar o aquecimento global e seus efeitos.

— Devemos ter um mecanismo de financiamento capaz de auxiliar na adaptação dos países em desenvolvimento, em especial daqueles países menos desenvolvidos e mais vulneráveis às mudanças climáticas — declarou Obama, durante a 15ª Conferência das Nações Unidas para o Clima, na capital dinamarquesa.

O presidente norte-americano afirmou que os EUA estão prontos para assinar hoje um novo acordo climático que passará a vigorar depois de 2012, quando expira o Protocolo de Kyoto.

— Não há tempo a perder. A América fez sua escolha. Nós definimos nosso caminho, assumimos nossos compromissos e faremos o que dissemos que vamos fazer — declarou.

— Agora eu creio que seja a hora de as nações e os povos do mundo se unirem em uma proposta comum — disse.

— Devemos de escolher a ação em detrimento da inação, o futuro em vez do passado, com coragem e fé. Assumamos nossa responsabilidade diante de nossos povos e do futuro de nosso planeta — afirmou o líder norte-americano, ao encerrar o discurso.

AGÊNCIA BRASIL
 
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