| 29/11/2009 21h27min
O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e seu vice Paulo Octávio emitiram nota neste domingo repudiando as denúncias de que são responsáveis por distribuir recursos ilegais a membros do governado do DF e por manter um esquema de pagamento de mesada para os deputados da base aliada do governo.
Na nota, Arruda e Octávio dizem que ainda estão perplexos com o "ato de torpe vilania" de que foram vítimas, referindo-se às denuncias.
O governador e seu vice atribuem as denúncias ao ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que estaria a serviço de si mesmo e de adversário políticos do governo. Segundo a nota, Barbosa é uma "pessoa que, à busca das benesses da delação premiada, por atos que praticou nos 8 anos do Governo anterior, urdiu, de forma capciosa e premeditada, versão mentirosa dos fatos".
Mesmo com a gravidade das denúncias que contam ainda com um vídeo que supostamente mostra Arruda envolvido diretamente
em atos de corrupção, os dois alegam na
nota que são inocentes.
Assista ao vídeo que mostra Arruda recebendo o pacote de dinheiro:
- Queremos dizer que estamos tranquilos, porque sabemos de nossa inocência, e confiamos no sereno e isento trabalho da Justiça de nosso País, onde a verdade sempre acaba se afirmando -, declararam no texto.
Leia abaixo a íntegra da nota:
"NOTA DO GOVERNADOR JOSÉ ROBERTO ARRUDA E DO VICE-GOVERNADOR PAULO OCTÁVIO
Ainda perplexos pelo ato de torpe vilania de que fomos vítimas por parte de alguém que, até recentemente, se mostrava um colaborador, vimos externar à população do Distrito Federal nossa
indignação pela trama de que estamos sendo vítimas, engendrada por adversários políticos, valendo-se de pessoa que, à busca das benesses
da delação premiada, por atos que praticou nos 8 anos do Governo anterior, urdiu, de forma capciosa e premeditada, versão mentirosa dos fatos para tentar manchar o trabalho sério e bem sucedido que tem sido feito pela nossa Administração.
Queremos dizer que estamos tranquilos, porque sabemos de nossa inocência, e confiamos no sereno e isento trabalho da Justiça de nosso País, onde a verdade sempre acaba se afirmando.
Repelimos os açodados juízos que, muito mais que atingir o princípio constitucional da presunção de inocência, colocam em risco a soberania da verdade democrática."
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