| 26/11/2009 11h14min
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, afirmou nesta quinta, dia 26, que a reforma agrária deve ser vista como um importante passo na produção de alimentos e no combate à fome.
– Para o Brasil, quanto mais reforma agrária, melhor – disse, ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro.
Ele destacou que a agricultura familiar ocupa mais trabalhadores se comparada ao agronegócio – 15 contra um. Além disso, acrescentou, é 89% mais produtiva e gera R$ 677 por hectare ao ano. Já a agricultura em grande escala gera R$ 378 por hectare ao ano.
– Está faltando a gente continuar. O governo Lula fez 59% de tudo o que foi feito de reforma agrária na história do país, foram 45 milhões de hectares de terra e a gente tem que continuar. Temos que nos preocupar menos com a quantidade de famílias assentadas e mais com a qualidade – disse Cassel.
O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, destacou que mais de 80% da população brasileira vivem nas cidades e disse que, para que o país tenha mais conquistas na reforma agrária, é preciso avançar no que chamou de “reforma humana”.
– Defendemos o direito de propriedade, o mercado normatizado pelo Estado, queremos empreendedores, mas o direito de propriedade deve estar subordinado às exigências superiores do direito à vida, da dignidade humana. Não se admite mais a pessoa ter terra para fins especulativos. Na área rural, precisamos produzir alimentos e, na área urbana, precisamos de casas – finalizou Ananias.
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