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 | 17/11/2009 09h38min

Setor produtivo de feijão prevê aumento médio de 20% na safra 2009/2010

Redução de preço dos insumos permitiu a queda nos custos de produção, afirma representante do Ministério da Agricultura

O preço mínimo da saca de feijão de cor está estipulado em R$ 80 e foi calculado no primeiro semestre deste ano, com base em estimativas de mercado. Esse valor será praticado na comercialização do produto no primeiro ciclo da safra 2009/2010 (plantada em meados de agosto e para colheita entre dezembro de 2009 e fevereiro de 2010). De acordo com o coordenador-geral de Cereais e Culturas Anuais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Silvio Farnese, a redução de preço dos insumos permitiu a queda nos custos de produção.

– Isso refletiu em um cenário de otimismo entre os produtores, que esperam ter lucro um pouco maior nesta colheita – afirmou.

Em reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Feijão, ocorrida nessa sexta, dia 13, os representantes do setor também classificaram o cenário para a safra atual como favorável.

– A nossa expectativa é que tenhamos uma boa produtividade de feijão nesta primeira safra 2009/2010, considerando a extensão da área plantada, desde que o clima seja apropriado. Esperamos também concentração de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) nos meses de janeiro e fevereiro – explicou o presidente interino da câmara, Marcelo Ludders.

Estimativa do Instituto Brasileiro de Feijão e Legumes Secos (Ibrafe), informa que a produção de feijão pode superar em até 20% a última safra (2008/2009), chegando a 1,432 milhão de toneladas.

Na reunião, os integrantes da câmara setorial solicitaram ao Ministério da Agricultura a pronta aplicação dos instrumentos de defesa e manutenção de preço ao produtor, como o PEP e o Prêmio Equalizador ao Produtor (Pepro) para a próxima safra. O setor produtivo também pediu que seja desenvolvido um tipo de contrato de opção, com a alternativa de venda do feijão ao governo ou do recebimento de um valor determinado, quando o preço mínimo não for alcançado.

– A ideia é defender o produtor caso haja quantidade maior de feijão do que aquela que o mercado pode absorver.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
 
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