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 | 11/08/2009 18h13min

Sem-terra condicionam desocupação do Ministério da Fazenda à reunião com Dulci

Pauta de reivindicações inclui agilização da desapropriação de fazendas improdutivas

Os militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que ocupam desde a manhã de terça, dia 11, a portaria do prédio do Ministério da Fazenda decidiram fazer uma assembleia para discutir o esvaziamento da portaria do edifício.

A decisão foi tomada depois que eles receberam a intimação para desocupação do prédio. O deputado Ivan Valente (P-SOL-SP) participa da reunião.

Segundo Vanderlei Martini, da Comissão Nacional do MST, os trabalhadores rurais aguardam uma resposta do chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, sobre a definição do horário de uma audiência pedida pelo movimento, com uma comissão de representantes.

Segundo o líder rural, somente após receberem uma resposta, eles se retirarão do Ministério. Ao receber a ordem de reintegração de posse expedida pelo juiz da 1ª Vara Federal, Alaor Piacini, o representante do MST João Paulo Rodrigues lamentou a determinação judicial.

 – Enquanto existem fazendas que demoram até 15 anos para serem desocupadas, a Justiça concede um despejo em menos de 10 horas – disse João Paulo. Além de determinar a retirada dos militantes, a ordem de reintegração de posse estabelece multa de R$ 50 mil para cada prédio ocupado.

Eles têm uma pauta de reivindicações que incluem a liberação de R$ 800 milhões de verbas para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a agilização do processo de desapropriação de fazendas improdutivas.

AGÊNCIA BRASIL
 
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