| 14/07/2009 14h39min
A Agência de Defesa Agropecuária do Pará, lança nesta quarta, dia 15, o Vazio da Soja no Pará. A campanha inédita no Estado proíbe durante 60 dias cultivar ou implantar cultivos de soja, bem como manter ou permitir a presença de plantas vivas de soja, em qualquer fase de desenvolvimento como medida preventiva.
O lançamento ocorre no auditório Janary Valente, Superintendência Federal de Agricultura-PA, às 9h.
O vazio sanitário da soja no território paraense consiste em dois períodos, de 15 de julho a 15 de setembro, nas microrregiões de Conceição do Araguaia, Redenção, Itaituba, Marabá e Altamira (distrito de Castelo de Sonhos) e de 1º de outubro a 30 de novembro, nas microrregiões de Santarém, Paragominas, Bragantina e Guamá.
Qualquer ação em relação à cultura da soja neste período possibilita o aparecimento da Ferrugem Asiática, a praga começa com um rápido amarelecimento da planta, posteriormente queda das folhas e pode causar a perda de 30% a 75% da produção.
No segundo semestre do ano passado foi criado no Pará o Comitê Estadual de Controle da Ferrugem Asiática, que tem a responsabilidade de identificar demandas e propor diretrizes para o Plano Nacional de Controle de Ferrugem da Asiática no Brasil (PNCFS), instituído em conformidade com Instrução Normativa do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Atos e procedimentos de fiscalização e inspeção ou vistorias relativas às medidas de prevenção e controle da praga no âmbito da defesa vegetal no Pará, estão sob a competência da Adepará. A medida busca o fortalecimento do sistema da produção agrícola da soja no Estado.
O Pará é o 14º produtor de soja do país, com uma área plantada de aproximadamente 72 mil hectares, e produção anual de 201 mil toneladas de grãos, o pólo Santarém lidera a produção estadual com 33 mil hectares plantadas, produzindo 88 mil toneladas de soja.
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