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Al-Jazeera pede que EUA garantam liberdade de imprensa

O canal árabe de notícias Al-Jazeera defendeu sua polêmica cobertura da guerra no Iraque nesta quarta, dia 26, e exigiu que os Estados Unidos o ajudem em nome da liberdade de imprensa. A emissora enraiveceu Washington ao exibir imagens de soldados norte-americanos mortos e capturados, mas expressou preocupação depois que dois de seus repórteres foram banidos da bolsa de valores de Nova York (NYSE), e seus sites na Web foram vítima de hackers.

A NYSE suspendeu todas as transmissões da Al-Jazeera, alegando que as credenciais que fornece se destinam apenas a redes que oferecem cobertura responsável. A Al-Jazeera teve negado igualmente seu pedido de transmitir ao vivo da bolsa Nasdaq, também em Nova York. O porta-voz da emissora, Jihad Ballout, afirmou que é preciso que haja um esforço nacional para proteger ainda mais a liberdade de imprensa.

– Apelamos às autoridades para que prestem atenção a isso – acrescentou.

A Al-Jazeera tomou o mundo árabe de assalto desde que foi lançada, em 1996, com seu jornalismo polêmico e estilo ousado e ocidental, que atraíram uma audiência de mais de 35 milhões de telespectadores. Depois de ganhar renome na guerra do Afeganistão ao exibir imagens exclusivas de Osama bin Laden, o canal via satélite com sede no Catar se tornou também um sucesso na Europa, com um aumento de 100% no número de espectadores desde o começo da guerra no Iraque.

Mas a CNN do mundo árabe despertou a ira dos Estados Unidos no domingo, dia 23, ao exibir imagens de prisioneiros norte-americanos em choque e soldados dos EUA mortos, com ferimentos a bala aparecendo, o que forçou o Pentágono a fazer um raro apelo às redes de televisão do país para que não usassem as imagens. A Al-Jazeera também exibiu nesta quarta imagens que alega ser de dois soldados britânicos mortos e dois prisioneiros de guerra da mesma nacionalidade. As informações são da agência Reuters.

 
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