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 | 26/02/2009 10h52min

Inflação medida pelo IPC-S é a menor desde outubro

Hortaliças, legumes, frutas e carnes bovinas pressionam queda

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), desacelerou no período de 15 a 22 de fevereiro, atingindo alta de 0,39%, ante a elevação anterior de 0,59%. Foi a menor variação desde a terceira semana de outubro de 2008, quando a taxa havia ficado em 0,34%.

Dos sete grupos pesquisados, cinco apresentaram alta, porém, com índices inferiores aos da pesquisa anterior. Desses, dois tiveram influências mais expressivas: alimentação, cuja taxa passou de 0,81% para 0,31%, e educação, leitura e recreação (de 1,93% para 1,25%). Entre os destaques estão a queda na média de preços de hortaliças e legumes (de 4,46% para 2,58%);  frutas (de 0,22% para -1,26%); carnes bovinas (de -0,53% para -1,44%) e dos cursos formais (de 2,98% para 1,97%).

O grupo habitação apresentou ligeiro recuo de 0,27% para 0,23%, puxado pela perda de ritmo no reajuste da tarifa de gás encanado (de 4,09% para 1,94%). Em transporte, a taxa passou de 0,54% para 0,53%, com queda no peso da tarifa de ônibus urbano (de 1,18% para 0,96%). Em despesas diversas ocorreu alta de 0,30%, abaixo da anterior de 0,39%, atribuída, principalmente, à redução na média de preços da ração animal (de -0,52% para -1,02%).

Em movimento oposto, subiram na média os preços no grupo saúde e cuidados pessoais (de 0,52% para 0,64%), por causa da alta nos medicamentos (de 0,25% para 0,36%). Em vestuário, foi mantida a queda na média, mas em taxa menos acentuada (de -0,74% para -0,57%). A pesquisa mostra que as roupas já estão em processo de recuperação (de -1,02% para -0,75%) de preço.

Na lista de produtos com taxas positivas que mais influenciaram o resultado do IPC-S estão manga (de 34,03% para 34,67%), tarifa de ônibus urbano (de 1,18% para 0,96%), abacaxi (de 18,89% para 17,31%), aluguel residencial (de 0,65% para 0,61%).
Entre os que apresentaram variações negativas destacam-se tomate (de -9,29% para -13,52%), maracujá (de -4,70% para -22,92%), limão (de -33,85% para -28,74%), mamão papaia (de -11,94% para -9,64%) e maçã nacional (de -5,44% para -11,03%).

 

AGÊNCIA BRASIL
 
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