| 18/02/2009 18h55min
Depois das perdas acentuadas da véspera, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) não conseguiu segurar a recuperação que "ensaiou" no início do pregão. No fechamento do pregão, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, perdeu de 0,43%, aos 39.674 pontos.
O mercado acompanha de perto o ziguezague de Wall Street, onde os índices abriram em alta, após o tombo de terça-feira, quando o indicador industrial Dow Jones - referência para Nova York - recuou ao pior nível desde novembro. Por volta das 16h50min (horário de Brasília), o Dow perdia 0,18%, enquanto o Nasdaq recuava 0,16%. Mais cedo, os índices chegaram a operar em terreno positivo.
Os investidores mantêm a cautela frente uma carregada agenda de indicadores essencialmente negativos, como a forte queda na produção industrial dos Estados Unidos , que caiu 1,8% em janeiro, na comparação com dezembro. No país, a construção de casas novas também teve forte queda, de 16,8%, no primeiro mês do ano.
Planos de
ajuda
O mercado também acompanha a apresentação do plano de ajuda para os devedores de hipotecas, que será apresentado pelo presidente dos EUA, Barack Obama. O plano ganhou reforço financeiro de US$ 25 bilhões, e chegará agora a US$ 75 bilhões , segundo informações prévias anunciadas pela Casa Branca.
No lado econômico, os agentes recebem os dados de produção industrial americana, além de construção de novas moradias e o índice de preços de importação. O dia ainda reserva discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, e o ata da reunião do colegiado do Fed realizada em 28 de janeiro.
As montadoras, grande fonte de incerteza no pregão de ontem, permanecem no foco, depois que General Motors e Chrysler entregaram seus planos de reestruturação ao governo dos EUA. Na Europa, as bolsas caem pelo terceiro pregão seguido. Os bancos continuam perdendo valor, junto com as empresas de energia.
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