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 | 28/01/2009 12h57min

FMI projeta crescimento de 0,5% para a economia mundial

É o menor crescimento da economia em 60 anos, segundo o Fundo

Atualizada às 13h09min

A economia mundial crescerá este ano apenas 0,5%, o menor número desde a Segunda Guerra Mundial, prevê o Fundo Monetário Internacional (FMI). Enquanto em 2010 experimentará um aumento "gradual", até 3%, sempre que os governos realizarem intervenções decisivas na economia, adverte o Fundo. Segundo a instituição, é o menor crescimento da economia em 60 anos.

As projeções divulgados nesta quarta-feira, reduziram o crescimento na América Latina em 2009 a menos da metade do previsto inicialmente e o colocou em apenas 1,1%. A projeção de crescimento no Brasil é de 1,8% este ano, o que representa uma forte freada em comparação ao 5,8% do ano passado. Em 2010 seu PIB aumentará para 3,5%, segundo o Fundo.

Em novembro, o FMI tinha previsto que a América Latina ia crescer 2,5% em 2008, mas a crise financeira se gravou muito desde então. A região sentirá a queda da demanda de suas exportações e o "colapso" dos preços das matérias-primas.

A entidade prevê agora que o barril de petróleo seja vendido a US$ 50 na média deste ano, em comparação aos US$ 68 de sua previsão anterior, o que é uma notícia muito negativa para Venezuela, Equador e México especialmente. A isto se junta a dificuldade generalizada para obter financiamento externo.

Para 2010, o FMI prevê um crescimento de 3% na América Latina, um ponto percentual a menos que sua previsão de novembro. Já o México, o país mais ligado aos Estados Unidos, será atingido pela recessão com um decrescimento de 0,3% este ano. Além disso, a China crescerá este ano 6,7%, em comparação ao 9% de 2008.

Atualmente, a política pública deixa a desejar por causa da incerteza que ainda domina os mercados financeiros, diz a organização.

"Uma recuperação econômica sustentada não será possível até que as operações do setor financeiro sejam restabelecidas e se melhore o fluxo do crédito", declarou o relatório do FMI.

O FMI acredita que os EUA, o epicentro da crise, diminuirão 1,6% este ano, mas prevê que a recuperação também começará lá, com um crescimento de 1,6% em 2010. Com informações do G1.

EFE
 
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