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 | 23/01/2009 16h58min

Minc diz que índices de desmatamento na Amazônia ainda são intoleráveis

Ministro anuncia que fiscalização será intensificada

Letícia de Oliveira | Brasília (DF)  |  reportagem@canalrural.com.br

O ministro do meio-ambiente não demonstrou empolgação com a queda de aproximadamente 90% no desmatamento da Amazônia em novembro e dezembro do ano passado, na comparação com 2007, divulgada nesta sexta, dia 23, pela organização não-governamental Instituto Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Carlos Minc disse que os índices ainda são intoleráveis e que a fiscalização será intensificada.

Minc anunciou a criação de um seguro-desemprego especial, financiado com o dinheiro dos leilões de produtos apreendidos, para os trabalhadores que perderem o emprego na atividade ilegal. No ano passado as ações da Polícia Federal e do Ibama resultaram na prisão de 187 pessoas.

– Nós combinamos com os ministérios do Trabalho e da Previdência que aqueles que perderem o emprego, ainda que precário e ilegal, em carvoarias e serrarias vão ter um apoio, durante alguns meses, para que não continuem desmatando. E o recurso para isso virá do gado e da madeira pirata – disse o ministro.

Ele também comentou as mudanças na lei de regularização fundiária anunciadas nesta quinta, dia 22, em reunião ministerial com o presidente Lula. Quem estiver morando em áreas da Amazônia Legal com até 400 hectares há mais de quatro anos ficará com a terra de graça ou por um valor simbólico.

– Para nós isso vai ser um grande avanço porque se você não sabe quem é o dono da terra, não sabe quem vai multar, quem vai exigir que recupere a área de preservação permanente ou reserva legal ou quem vai poder receber crédito pra recuperar áreas degradadas – acrescentou Minc.

A publicação do Imazon tem base nos dados dos mesmos satélites usados pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE) para os levantamentos do Ministério do Meio Ambiente.

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