| 09/01/2009 12h08min
O Banco do Brasil anunciou nesta sexta-feira a assinatura de um acordo para comprar o equivalente a 49,99% do capital votante do Banco Votorantim e 50% do capital social total da instituição. Pelo desenho da operação, o controle do Votorantim continuará nas mãos do conglomerado do empresário Antônio Ermírio de Moraes.
O BB irá adquirir ações ordinárias (ON) do banco por R$ 3 bilhões e ações preferenciais (PN) por R$ 1,2 bilhão, segundo fato relevante. Antes disso, haverá uma distribuição de dividendos para a Votorantim Finanças, também do Grupo Votorantim, no valor de R$ 750 milhões. Assim, de uma operação financeira total de R$ 4,95 bilhões, o desembolso do BB será de R$ 4,2 bilhões.
A compra de parte do Banco Votorantim pelo Banco do Brasil vai aumentar a competição no sistema financeiro e pode contribuir para a redução dos juros praticados no mercado. A avaliação é do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que concede entrevista coletiva para falar sobre a operação.
Com a compra, o Banco do
Brasil se consolida como o segundo maior banco do país, atrás do grupo Itaú-Unibanco:
— É como se estivéssemos acoplando uma financeira a um banco comercial — disse o ministro, ao se referir à atuação das duas instituições em segmentos distintos.
A Votorantim atua nos segmentos de venda de carros novos e usados e no financiamento para a compra de materiais de construção, entre outros. Segundo o ministro, a idéia é estimular o aumento do consumo, como forma de evitar o desaquecimento da economia em função da crise financeira internacional:
— A associação é importante no momento em que queremos recuperar o volume de crédito — disse Mantega.
Entenda a crise:
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