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 | 01/12/2008 10h58min

Dólar comercial abre em alta de 2,33%, a R$ 2,368

Investidores aguardam definições importantes no Brasil e no Exterior

O dólar comercial iniciou as negociações desta segunda-feira valendo R$ 2,368 no mercado interbancário, alta de 2,33% em relação ao fechamento de sexta-feira. No pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar abriu em alta de 1,71% a R$ 2,375, no contrato de liquidação à vista. Os dados continuam apontando para um encolhimento expressivo da economia global e os mercados começam dezembro replicando o clima de cautela que vem imperando há meses, desde o agravamento da crise internacional.

A semana reserva a divulgação de diversos indicadores, e os investidores, cansados de tanto apanhar, não estão dispostos a tomar grandes riscos. Os dados positivos de vendas no varejo durante o fim de semana da Black Friday, nos EUA, com vendas muito superiores ao estimado, são um alento, mas não têm força para imprimir ânimo aos mercados. As bolsas caem significativamente, inclusive os índices futuros norte-americanos.

Em meio a diversificadas informações relevantes, o mercado deve focar, entre todas, as sínteses das reuniões de política monetária da União Européia, Inglaterra e Japão. Na Europa, a expectativa é de queda nas taxas. No Japão, devem ser tomadas medidas em relação ao crédito corporativo. Mas tem mais. Nos EUA, por exemplo, há dados do setor de construção e de desemprego, entre outros. Para começar, hoje, tem o índice de atividade industrial do Instituto para Gestão de Oferta e um pronunciamento do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke.

No cenário brasileiro, esta segunda é dia de divulgação da balança comercial de novembro, o que deve chamar a atenção do mercado doméstico de câmbio. Os economistas estimam um superávit que varie entre US$ 700 milhões e US$ 1,5 bilhão. Se confirmado o resultado mais próximo ao piso, haverá praticamente uma estabilidade em relação ao dado de outubro, quando a balança registrou um saldo positivo de US$ 1,2 bilhão.

O dado que mais deve merecer avaliação de especialistas do mercado doméstico de câmbio, no entanto, é a redução das intervenções do Banco Central por meio de leilões de swap cambial. Na quinta-feira da semana passada não houve esse tipo de atuação e na sexta, a colocação foi restrita. Para hoje, novamente não há leilão de swap agendado. Isso sinaliza uma maior acomodação do mercado.


Entenda a crise:

Agência Estado
 
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