| 17/11/2008 23h40min
As grandes e médias indústrias catarinenses interromperam o ciclo de contratações no mês de outubro e, pela primeira vez no ano, realizaram mais demissões do que contratações, de acordo com a Federação das Indústrias (Fiesc).
Embora a redução no número postos de trabalho entre as 356 empresas que participam da pesquisa seja de apenas 0,09%, com fechamento de 206 vagas, para a Fiesc o resultado deve ser visto com atenção porque normalmente o mês de outubro é um período de contratações. Em outubro de 2007 e de 2006, por exemplo, o grupo pesquisado abriu 771 e 811 vagas, respectivamente.
— O dado do emprego acende uma luz amarela para 2009 porque outras pesquisas já demonstraram que as indústrias estão reavaliando investimentos e que as expectativas dos empresários quanto ao desempenho da economia pioraram — observou o presidente da entidade, Alcantaro Corrêa.
Consultadas pela Federação, diversas empresas informaram que estavam sendo
obrigadas a fechar postos de trabalho por conta da
redução no número de pedidos e devido à escassez de crédito para exportação ou para capital de giro.
— Por isso encaminhamos ao governo do Estado a sugestão de que haja uma postergação no prazo de recolhimento do ICMS, o que daria um certo alívio ao caixa das empresas — explicou Corrêa.
Os segmentos de produtos de madeira, veículos automotores e artigos de borracha e plásticos foram os que apresentaram as maiores reduções em outubro.
No acumulado dos 10 meses de 2008, o grupo pesquisado registra acréscimo de 3,55% no número de vagas, o que representa a abertura de 7.867 novos postos de trabalho. Embora positivos, os números estão abaixo do desempenho de 2007, quando entre janeiro e outubro o saldo positivo foi de 10.130 postos de trabalho nas empresas participantes do levantamento.
Leia a reportagem na íntegra no Diário Catarinense de terça-feira, 18 de novembro
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