| 30/10/2008 01h34min
Não foi a reação esperada como ideal, mas a decisão do Banco Central de manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano, quebrando a série de quatro aumentos seguidos da Selic, é vista como uma medida que traz tranqüilidade para o mercado, avaliam empresários catarinenses.
Para o presidente da Federação do Comércio (Fecomércio) de SC, Antonio Edmundo Pacheco, a decisão foi coerente diante das incertezas do mercado.
— Não dava para esperar uma redução significativa. O fato de não mexer na taxa já é salutar — avalia.
O primeiro vice-presidente da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Glauco José Côrte, diz que a decisão mostra que o Banco Central está compreendendo a gravidade da crise. Para Côrte, a manutenção da Selic já garante um alívio ao mercado podendo, inclusive, repercutir positivamente no desempenho da Bolsa de Valores.
— É uma decisão que dá aos investidores o recado de que o Banco Central está atento mas vai esperar
mais um pouco para ver como as coisas se
encaminham — acrescenta o presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), Dilvo Tirloni.
Embora também reconheça a manutenção como positiva, o presidente da Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis (Aemflo), Odilio Guarezi, defende que uma redução teria efeito mais positivo.
— Precisamos de uma medida de impacto para reverter o clima pessimista do mercado — defende.
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