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 | 17/11/2008 14h49min

GM do Brasil não será afetada pela crise, diz ministro

Segundo Miguel Jorge, a montadora não procurou o governo em busca de ajuda

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, afirmou nesta segunda-feira que o impacto dos empréstimos de R$ 4 bilhões do Banco do Brasil e de mais R$ 4 bilhões do governo do Estado de São Paulo para as montadoras deverá ser mensurado daqui a três ou quatro semanas. No caso específico da GM do Brasil, o ministro disse que a unidade da montadora no país é uma das mais lucrativas no mundo e acredita que ela não será afetada pela crise.

— Eu acho que nem vai fechar unidade e nem vai desempregar — afirmou.

Segundo ele, a empresa não procurou o governo em busca de ajuda ou empréstimo. Miguel Jorge reagiu com tranqüilidade aos anúncios de férias coletivas realizados nas últimas semanas por algumas montadoras.

— Férias coletivas são uma saída bastante razoável para que a indústria ajuste sua produção — disse, durante a 1ª Conferência Internacional sobre Biocombustíveis.

Ele avalia que os empregos nas montadoras serão mantidos.

— As férias coletivas sempre foram usadas pela indústria e não devem ser consideradas indício de que a crise está afetando demais a gente — destacou, chamando atenção para a alta produtividade da indústria nos últimos anos.

Segundo ele, as montadoras não devem cortar investimentos no país. Ele citou o caso de uma montadora, cujo nome não quis especificar, que teria procurado o governo em busca de um empréstimo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para poder dobrar a produção. De acordo como o ministro, esse foi apenas um primeiro contato. Miguel Jorge salientou a disposição do governo em avaliar o projeto.

Entenda a crise:

Agência Estado
 
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