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 | 01/11/2008 03h16min

BarraShoppingSul “é à prova de crise”, diz presidente da Multiplan

Complexo do bairro Cristal deve abrir ao público em 18 de novembro

Porto Alegre entrou na rotina do presidente do grupo Multiplan, José Isaac Peres. Em uma das visitas semanais que tem feito ao canteiro de obras do BarraShoppingSul, o mais novo empreendimento do grupo que fundou, Peres desdenhou ontem da turbulência que desacelera a economia às vésperas do Natal. O dirigente acredita nos atributos do complexo do bairro Cristal: a vista para o Guaíba, as lojas inéditas na cidade, a área de lazer.

Economista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Peres atua há 45 anos nos mercados de shopping centers e imobiliário e já foi responsável por cerca de 400 projetos. Ele assegura: as portas abrem ao público dia 18 de novembro – depois de três adiamentos.

Porém, ao destacar o “grande investimento” na área de lazer do BarraShoppingSul – a MegaZone, que será o maior parque fechado da América Latina –, observou que esse local não poderá ser desfrutado antes de “10 ou 15 de dezembro”.

Zero Hora – A crise pode atrapalhar as vendas de Natal?
José Isaac Peres –
Olha, estou neste negócio há alguns anos, e todos os shoppings que inaugurei foram em meio a alguma crise. Este shopping (BarraShoppingSul) é à prova de crise.

ZH – Quantos shoppings já inaugurou?
Peres –
Pelo menos uns 30.

ZH – O senhor veio vistoriar as obras do BarraShopping-Sul?
Peres –
Tenho vindo quase todas as semanas. Esse shopping vai ser um orgulho da cidade. Será o melhor shopping da nossa rede, com certeza.

ZH – Por quê?
Peres –
Porque sempre nos superamos, renovamos o conhecimento a cada obra. Tenho certeza de que vocês vão ficar satisfeitos. Vai gerar 4 mil empregos diretos, 8 mil indiretos. Será um cartão-postal da cidade.

ZH – Vai abrir mesmo dia 17?
Peres –
No dia 17 estamos fazendo a festa. Não tem nenhum novo adiamento, em nenhuma hipótese. Temos um compromisso com a cidade, com os lojistas, com o público. Mas a chuva atrapalhou muito.

ZH – Como foi a negociação com lojistas para adiar a abertura?
Peres –
Não houve negociação, podíamos avisar com antecedência da mudança de datas, o contrato previa isso. As chuvas foram torrenciais nesta cidade! Mas não deixamos faltar nenhum detalhe.

Entenda a crise:

 
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