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 | 10/10/2008 19h52min

G-7 promete ações urgentes e excepcionais contra crise

Plano quer evitar a quebra de instituições financeiras

Atualizada às 23h10min

Após uma reunião em Washington, o G-7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo) anunciou um plano contra a crise financeira. A primeira ação divulgada inclui o uso de "todas as ferramentas disponíveis" para evitar a quebra de bancos grandes. O plano é composto de cinco pontos para estabilizar os mercados e restaurar o fluxo de crédito para evitar uma recessão global.

Em um comunicado, o grupo afirmou que vai tomar ações urgentes e decisivas contra a crise. O plano foi adotado durante a reunião de ministros do G-7, composto por Estados Unidos, Grã Bretanha, França, Alemanha, Canadá, Itália e Japão, na véspera das sessões de governadores de 185 economias mundiais membros do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, em Washington.

Os outros pontos do plano incluem:

— Adotar passos necessários para descongelar o crédito e os mercados de capitais, além de asseguras que os bancos e outras instituições financeiras tenham um amplo acesso à liquidez e a financiamentos.

— Garantir que os bancos e outros grandes intermediários financeiros possam obter capital de fontes públicas e privadas em montantes suficientes para restabelecer a confiança e permitir continuar prestando serviços a empresas e pessoas.

— Assegurar os que programas nacionais de depósitos e garantias sejam robustos e consistentes para que os depositantes continuem confiando na segurança de seus depósitos.

— Atuar, onde seja apropriado, para reativar os mercados secundários de hipotecas e outros títulos de valores.

De acordo com o G-7, as ações deverão ser adotados para proteger os contribuintes e evitar efeitos potencialmente danosos a outros países. Os ministro prometeram acelerar a completa implementação das recomendações do Fórum de Estabilidade Financeira e reforçaram a necessidade urgente de reforma do sistema financeiro.

Os membros do grupo também se comprometeram a usar políticas macroeconômicas quando for necessário e respaldaram o papel crítico do FMI na ajuda aos países afetados pela tormenta e na reforma do sistema financeiro internacional.

Entenda a crise financeira:

ZEROHORA.COM E AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Shawn Thew, EFE  / 

Presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick (dir.), diretor geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn (centro), presidente do Banco Central Europeu, Jean Claude Trichet (esq.) e presidente do Eurogroup, Jean-Claude Juncker (frente), em encontro do G7, em Washington
Foto:  Shawn Thew, EFE


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