É grande o estrago provocado na Europa pela turbulência dos mercados do mundo. Empurrada pelas más notícias dos outros mercados, a Bolsa de Lisboa registrou nesta segunda a maior queda de sua história, com perda de 9,86% no índice PSI-20, que ficou a 6.954,87 pontos. Pressionados, principalmente, pelos setores dos bancos, energia e seguros, todos os 20 títulos que formam o índice fecharam em queda, com um volume de negociação de 217,6 milhões de euros.

Em Moscou, a queda também foi recorde. O indicador da principal bolsa de valores russa, o RTS, registrou hoje a maior queda de sua história, ao cair 19,1% e ficar em 866,39 pontos. A bolsa teve que suspender as operações três vezes durante o dia, após serem registradas quedas do indicador de mais de 5% em relação à abertura anterior. A maior queda anterior do indicador RTS — calculado desde 1º de setembro de 1995, quando começou com cem pontos — havia sido em 28 de outubro de 1997, quando caíra 19,03%, para 392,86 pontos. É a primeira vez desde novembro de 2005 que o indicador RTS volta a ficar em três dígitos.

Diversas outras bolsas européias fecharam o dia em queda. Em Londres, o índice FTSE-100 caiu 391,1 pontos (7,85%), para 4.589,2, e o FTSE-250 perdeu 520,8 (6,51%), chegando a 7.474,8. Em Frankfurt, o índice DAX 30 fechou em queda de 410,02 pontos (7,07%), para 5.387,01 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 caiu 692,5 pontos (6,06%) e fechou a 10.726.

Em Milão, o índice S&P/MIB caiu 8,24% e fechou a 23.776 pontos. O índice geral Mibtel caiu 8,24%, para 17.976. O índice CAC-40 da Bolsa de Paris caiu 9,04% e fechou a 3,711.98 pontos.

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