Embora o Senado dos Estados Unidos tenha aprovado um plano de resgate do setor financeiro, o mercado asiático não se animou, segue instável e boa parte das bolsas do oriente encerrou as operações desta quinta-feira no vermelho.

O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou em baixa de 1,87%. O indicador Topix, que reúne todos os valores da primeira seção, também caiu: -2,19%. O desempenho acabou contaminado por conta da crise enfrentada pelas grandes montadoras japonesas, que perderam rendimento depois do anúncio, na quarta-feira (1º), dos resultados desastrosos - de setembro - do mercado de automóveis dos EUA.

Entenda a crise do mercado

Também encerram no vermelho as bolsas de Seul, com -1,39% para o índice Kospi e -2% para o indicador Kosdaq; Taiwan, com perda de 1,05%; e Sydney, com desempenho negativo de 0,7%.

A Bolsa de Manilla reagiu e terminou com leve lucro de 1,68%. O mesmo ânimo tímido foi registrado no fechamento da Bolsa da Nova Zelândia, que encerrou o pregão em alta de 1,40%. A Bolsa de Hong Kong, uma das mais importantes no Oriente, também terminou o dia em alta: 1,08% para o índice Hang Seng. O mercado de Cingapura foi outro que reagiu e encerrou o dia com alta de 0,17%.

A Bolsa de Xangai está fechada por conta de uma festa nacional.

Bolsas européias

As principais bolsas européias apresentam reação positiva nesta quinta, mas o desempenho está longe de ser espetacular. Os resultados são modestos, mesmo após a aprovação do plano norte-americano para conter a crise financeira.

O índice Footsie-100 da Bolsa de Londres registrava alta de 0,31% nas primeiras operações. Em Paris, o CAC-40 ganhava 0,27%. A Bolsa de Milão abriu em alta, com o índice S&P/MIB em 0,80% e o MIBTEL em 0,69%.

A Bolsa de Zurique começou com pequeno lucro de 0,64% para o índice geral SMI (Swiss Market Index). A Bolsa de Madri também está estável e no positivo: 0,67% para o índice Ibex-35 e 0,41% para o indicador geral. Na contramão dos demais mercados, o indicador Dax da Bolsa de Frankfurt retrocedia 0,11% nos primeiros minutos de pregão.

As informações são do site G1