| 30/09/2008 14h17min
Os principais líderes do Senado dos Estados Unidos pediram nesta terça-feira a restauração da unidade para levar em frente um plano contra a crise financeira como o que foi rejeitado ontem na Câmara, episódio que levou a troca de acusações entre democratas e republicanos.
O líder da maioria no Senado, o democrata Harry Reid, e o líder da minoria, o republicano Mitch McConnell, fizeram hoje um apelo para acabar com as acusações e iniciar a negociação de um plano.
A Câmara de Representantes rejeitou ontem o plano que os dois partidos negociaram durante o fim de semana e que teria permitido ao Tesouro contar com até US$ 700 bilhões para resgatar os bancos da crise financeira e devolver a normalidade aos mercados de crédito.
Hoje mesmo, o presidente dos EUA, George W. Bush, instou também o Congresso a alcançar um acordo. Pois, declarou, se está diante de "um momento crítico" para a economia do país, o qual requer uma atuação "urgente", pois caso não se
atue agora "a situação piora dia a
dia". Em discurso no Senado, Harry Reid declarou:
— O jogo das acusações deve acabar, pois necessitamos começar a trabalhar no que o país precisa.
Por outro lado, McConnell afirmou que o acordo deve estar encerrado esta semana.
— Acabaremos o trabalho pendente — disse.
Entre as opções que há sobre a mesa está a de modificar o plano de resgate que a Câmara votou com o objetivo de juntar os apoios dos legisladores que se opuseram, ou elaborar uma nova alternativa.
O Senado poderia ser a primeira câmara a votar o novo plano, já que existe um maior consenso entre os legisladores que na Câmara de Representantes. A Câmara Baixa, por outro lado, convocou seus membros a discutirem o assunto na próxima quinta.
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