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 | 28/09/2008 11h24min

Correa anuncia acordo com construtora brasileira Odebrecht

Empresa confirmou que está negociando acordo

O presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou que foi feito um acordo com a construtora brasileira Odebrecht. A empresa confirmou que está negociando um acordo, mas ainda não foi fechado. O anúncio do acordo foi feito pelo presidente do Equador, Rafael Correa, neste sábado.

A construtora brasileira Odebrecht apresentou ao governo do Equador uma proposta em que aceita todas as exigências do Executivo, de modo a retomar suas operações no país e deixar sem efeito a expulsão ordenada pelo presidente Rafael Correa, informou neste sábado o chefe de Estado.

Em seu programa semanal transmitido por rádio e televisão, Correa explicou que estudará a proposta da companhia, enviada ontem ao Executivo:

"Ontem recebemos assinado, unilateralmente, o acordo", no qual a empresa brasileira aceita "todas as exigências" reivindicadas pelo governo, disse Correa, após assinalar que analisará a proposta da Odebrecht para decidir se permite que a empresa "continue ou não no país".

Correa lembrou que já havia acontecido duas aproximações com a empresa brasileira na tentativa de chegar a um acordo, que consistia no pagamento de US$ 43 milhões pelas perdas causadas pela paralisação da usina de San Francisco.

Segundo ele, apesar de ter avançado na proposta, os responsáveis da empresa "duas vezes andaram para trás no último minuto, e a última vez foi na terça-feira".

O presidente reiterou que esse fato o motivou a assinar "o decreto os expulsando do país, pedindo que os diretores da Odebrecht saiam e requisitando toda a maquinaria para que não parem as obras" adjudicadas à firma.

Além disso, voltou a falar sobre um estudo sobre a dívida externa que oferece informações sobre possíveis irregularidades no crédito que o Brasil entregou ao Equador para a construção da hidrelétrica de San Francisco.

Segundo Correa, o montante desse crédito foi para Odebrecht e não ingressou nas contas do Equador. Por essa razão, ele afirma que se trata de um empréstimo do Brasil para Odebrecht e não "de governo para governo".

EFE
 
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