Notícias

 | 26/09/2008 20h42min

Economia deve dominar debate entre McCain e Obama

Candidatos também devem discutir temas como segurança e política externa na noite desta sexta-feira

O primeiro debate entre o candidato republicano à Casa Branca, John McCain, e seu rival democrata, Barack Obama, começa às 22h de Brasília desta sexta-feira, no Mississipi, nos EUA, e a crise na economia americana deve ser o principal assunto discutido. Já se encontra na região grande parte dos 3 mil jornalistas esperados para cobrir o confronto, que deve durar 90 minutos.

As campanhas já anteciparam que a crise econômica no país vai mesmo vir à tona no encontro, embora insistam que os pontos fortes da noite serão a política externa e a segurança nacional.

— Ouviremos falar muito do impacto desta crise financeira global na segurança nacional dos Estados Unidos — declarou à Efe Dennis McDonough, assessor de Obama em política externa.

— Evidentemente, os EUA não podem ser a potência internacional que foram até agora sem ter uma economia forte — acrescentou.

O assessor acha que o Iraque também será outro assunto em pauta, assim como a política externa da atual Casa Branca, que McDonough insistiu em associar a McCain.

O especialista disse que a concentração de esforços no Iraque explica a piora da situação no Afeganistão, as "oportunidades perdidas com vizinhos importantes como o México" e o vazio deixado na América Latina, que permitiu o surgimento de políticos radicais como o venezuelano Hugo Chávez.

Já Kori Schake, assessora de política externa de McCain, disse que o debate vai "ressaltar as verdadeiras diferenças em política externa" entre os dois candidatos.

Segundo Schake, as três maiores diferenças têm a ver com o Iraque, o comércio exterior e o trato com aliados e inimigos.

Para a assessora, as divergências no Iraque vão além do apoio e da oposição de McCain e Obama à guerra.

— Vai além do próprio Iraque e tem a ver com como ganhar guerras e usar a força militar de forma eficaz — especificou.

Em comércio exterior, Obama tem uma postura mais protecionista que McCain, e nas relações internacionais diz estar disposto a dialogar, depois de sérios preparativos, com líderes de países como Irã e Cuba, o que McCain se recusa a fazer.

As informações são do site G1, do Jornal Nacional e da agência EFE.

ZEROHORA.COM
 
SHOPPING
  • Sem registros
Compare ofertas de produtos na Internet

Grupo RBS  Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2010 clicRBS.com.br • Todos os direitos reservados.