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 | 25/09/2008 13h40min

Congressistas estão perto de acordo para aprovar pacote econômico, diz Obama

Candidato vai a Washington, a pedido de Bush, para ajudar nas negociações

As lideranças partidárias no Congresso progrediram na negociação do pacote de resgate financeiro e "parecem estar perto de um acordo". Este foi o tom do discurso do candidato democrata à presidência dos EUA, Barack Obama, na Flórida , nesta quinta-feira. A Casa Branca também afirmou ter expectativas positivas sobre a aprovação do pacote de US$ 700 bilhões.

A notícia faz as bolsas brasileiras e americanas subirem. A Bovespa opera em alta de mais de 2% no dia, acompanhando de perto os avanços na liberação do dinheiro nos EUA. O mesmo acontece em Wall Street, onde o índice Dow Jones, referência para Nova York, sobe mais de 1%. A liberação do dinheiro tiraria títulos podres do mercado, dando "fôlego" aos bancos em dificuldades.

— Agora é hora de estarmos juntos, democratas e republicanos, em um espírito de cooperação em benefício do povo americano — disse Obama antes de deixar a Flórida rumo a Washington, onde deve ajudar a negociar o pacote após ter sido convocado pelo presidente George W. Bush .

A declaração foi feita em uma videoconferência com a Iniciativa Clinton, evento que ocorre em Nova York em paralelo à Assembléia Geral da ONU.

A expectativa de acordo vem depois que o presidente Bush fez um apelo na televisão para que o Congresso aprove o plano de resgate da economia. Ele afirmou que o problema é grave e que, caso o plano de ajuda de US$ 700 bilhões não seja aprovado, a economia real — incluindo os empregos dos cidadãos americanos — podem ser postos em perigo.

George W. Bush se esforçou para mostrar que a ajuda não se destina a Wall Street, mas sim a proteger a economia e o contribuinte norte-americanos. Ele afirmou, por exemplo, que a "ação dramática do governo" é necessária neste momento e que, normalmente, acredita que "empresas que tomam más decisões devem sair do mercado".

O presidente americano destacou que, caso a ação não seja imediata, mais bancos podem ir à falência, mais consumidores podem ter a hipoteca encerrada, a queda das ações pode reduzir o valor de planos de previdência e empregos podem ser fechados. Ele foi enfático ao dizer que, se a dificuldade de crédito persisitr na economia, o país pode enfrentar "uma longa e dolorosa recessão". As informações são do site G1.

 
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