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 | 09/09/2008 11h35min

Ibovespa abre em baixa, puxado por commodities

A Bovespa terminou a segunda-feira com a menor mínima do ano

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), abriu hoje em baixa, influenciada pela fraqueza das matérias-primas (commodities) no exterior, que volta a exercer pressão na Bovespa, um dia depois de fechar em nova mínima do ano, aos 50.718 pontos, queda de 2,35%. Às 10h10 (de Brasília), o Ibovespa caía 2%, a 49.650,8 pontos.

A intervenção do governo norte-americano nas agências hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac continua repercutindo positivamente em Nova York e na Europa, embora com entusiasmo bem menor do que o da véspera. Na Ásia, os mercados passaram por uma realização de lucros.

Se as commodities não reagirem, tudo indica que hoje será outro dia difícil para os investidores em ações, que ontem viram aumentar para 20,6% a desvalorização do Ibovespa no ano, num pregão em que a Bolsa passou rapidamente da euforia à depressão. O problema maior da Bolsa é que os investidores estão se posicionando apenas para o curtíssimo prazo. Os papéis sobem um pouco e, na hora seguinte os investidores já estão realizando lucro.

Os contratos futuros do petróleo estão em baixa, na expectativa de que a Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep), que está reunida em Viena, mantenha sua produção e refletindo também o fortalecimento recente do dólar, especialmente ontem, quando atingiu sua maior cotação em 11 meses em relação ao euro. No mesmo horário, no pregão eletrônico da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato futuro do petróleo tipo WTI com vencimento em outubro acelerava a queda para 2,03%, para US$ 104,26 o barril. Também às 10h10, as ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) da Petrobras recuavam 1,63% e 1,78%, respectivamente. As ações preferenciais classe A (PNA) da Vale registravam perda de 2,70%.

A queda de mais de 4% registrada pelas siderúrgicas alemãs ThyssenKrupp e Salzgitter na Bolsa de Frankfurt pode contaminar as companhias brasileiras. De acordo com operadores, as duas empresas sentem o efeito da reportagem publicada na edição de ontem do jornal japonês Nikkei, informando que a mineradora brasileira Vale planeja elevar os preços do minério de ferro que vende às fabricantes de aço do Japão em 12% nos próximos meses.

Nos Estados Unidos, onde futuro do S&P 500 subia 0,12% e o Nasdaq 100 futuro avançava 0,21%, as atenções se voltam para a divulgação às 11 horas (de Brasília) dos estoques e vendas no atacado e das vendas pendentes de imóveis residenciais usados, ambos de julho. Antes disso, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, fala sobre educação, às 10h (também de Brasília), em Washington.

Agência Estado
 
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