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 | 15/08/2008 16h45min

Dólar sobe 1,87% na semana e fecha a R$ 1,638

Cotação desta sexta-feira é a maior desde 11 de junho, quando a moeda era cotada a R$ 1,642

Atualizada às 17h36min

O dólar prosseguiu em correção no mercado de moedas nesta sexta-feira e registrou a nona alta ante o real das 11 sessões deste mês. O ajuste da moeda americana está sendo amparado pelo receio com a proliferação da retração econômica dos Estados Unidos para a Europa e o Japão e a queda de preços das matérias-primas (commodities).

Hoje, indicadores americanos um pouco melhores que o esperado deram fôlego a essa trajetória. No Exterior, a moeda americana atingiu durante a sessão nova máxima em seis meses ante o euro, de US$ 1,4662, e levou a libra esterlina para a mínima em dois anos, de US$ 1,85115.

No Brasil, o dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,68%, a R$ 1,638, maior cotação desde 11 de junho (quando fechou a R$ 1,642). Na Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista avançou 0,71%, para R$ 1,6385. Com um fluxo cambial mais fraco, o giro financeiro total à vista diminuiu 48% hoje, para cerca de US$ 3,706 Bilhões.

Euro

Os investidores continuam apostando contra o real, porque enxergam que, embora o dólar internamente tenha tido correção recente, ainda tem espaço para subir mais. Um dos parâmetros, segundo um operador de um banco estrangeiro, é o diferencial de valorização apurado recentemente pelo dólar ante o euro.

Para ter idéia, levando em conta a cotação do euro das 16h59min (de Brasília), de US$ 1,4676, a moeda apurou esta semana queda de 2,26% ante o dólar e perdeu 5,94% em agosto. Já o dólar comercial subiu 1,87% na semana e 4,56% este mês.

Consumidor americano

Hoje, o índice de sentimento do consumidor americano calculado pela Universidade de Michigan deu ânimo às compras de dólar, embora tenha ficado levemente abaixo do esperado. Segundo operadores, talvez os investidores estivessem esperando por um número pior para realizar lucros e como isso não ocorreu os investidores responderam vendendo euros.

O índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan subiu para 61,7 em meados de agosto, de 61,2 em julho. Economistas esperavam aumento para 62,0.

Estoques de petróleo

Um relatório divulgado hoje pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), indicando um aumento dos estoques de óleo no mundo em função da desaceleração econômica global, deu fôlego à correção global do dólar e adicionou pressão de baixa à commodity.

Agência Estado
 
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