O dólar comercial abriu em alta hoje, de 0,31%, a R$ 1,632, no mercado interbancário de câmbio. Instantes após a abertura, porém, a moeda americana reduzia parte da alta e subia 0,06%, a R$ 1,628, na taxa mínima do dia até as 10h05min (de Brasília).

Nesta quinta-feira, o dólar comercial fechou em alta de 0,74%, a R$ 1,627. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista era cotado em leve alta, de 0,03%, a R$ 1,6275, no mesmo horário, após abertura em alta, de 0,31%, a R$ 1,632.

O dólar registra mais um pregão de valorização ante as principais moedas estrangeiras e este promete ser o mesmo caminho a ser trilhado pela moeda americana em relação ao real hoje. A menos que o fluxo de recursos para o país, que recebe o reforço dos exportadores desde que o ajuste de alta da moeda americana entrou em curso, seja favorável a ponto de abafar o impacto do comportamento do mercado internacional de moedas. Pouco provável já que as saídas financeiras de estrangeiros dão sinais de que continuam. Além disso, nada garante que o dinheiro chegue hoje, nem todo de uma vez.

A agenda nacional é inexpressiva no Brasil. Lá fora, alguns indicadores da economia americana merecem atenção e podem mexer com os negócios. Afinal, a intensidade da tendência recente de alta do dólar ainda é um ponto de interrogação entre os especialistas e a busca pela formação de um consenso que possa gerir o rumo dos mercados continua.

O destaque do dia é o dado da produção industrial nos Estados Unidos em julho, às 10h15min (de Brasília). Pouco depois, a Universidade de Michigan divulga, às 10h55, o índice de sentimento do consumidor (preliminar) de agosto.