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 | 04/08/2008 17h30min

Dólar comercial fecha a R$ 1,563, em alta de 0,06%

Valor da moeda continua sendo o menor desde 19 de janeiro de 1999

Atualizada às 17h59min

Preocupações com o declínio da demanda, em meio à desaceleração da economia dos países desenvolvidos, derrubaram os preços dos metais básicos e do petróleo e afetaram em cheio o dólar nesta segunda-feira no mercado cambial brasileiro.

O dólar comercial subiu 0,06% e fechou cotado a R$ 1,563. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista avançou 0,21%, para R$ 1,5624. Essas taxas continuam sendo as menores desde o fechamento da moeda desde 19 de janeiro de 1999, quando o dólar comercial encerrou o dia a R$ 1,558.

Segundo operadores, nesta segunda, parte dos investidores estrangeiros, que bateram forte nas ações na bolsa paulista, comprou dólares para remessas ao Exterior, amparando o ajuste das cotações durante quase toda a sessão. No finalzinho dos negócios, o dólar devolveu os ganhos e voltou à estabilidade para, em seguida, subir novamente.

— Esse movimento não refletiu um fluxo cambial favorável, mas resultou do registro no final da sessão de lotes maiores de moeda por tesourarias que teriam a finalidade de conduzir o fechamento para a cotação desejada. Isso já ocorreu na sexta-feira — disse um especialista. Outro profissional observou que "quem precisou comprar moeda tomou mais cedo, contudo parte do mercado não conseguiu sustentar a posição e as cotações fraquejaram no final".

Durante a sessão, houve o tradicional fluxo comercial positivo de início de mês, mas as saídas financeiras pesaram mais sobre o comportamento das cotações.

O Banco Central (BC) também ajudou ao absorver parte das ofertas de moeda à vista, comprando cerca de US$ 105 milhões em leilão no fim da manhã.

Passado o maior impacto dos ingressos de cerca de US$ 3,4 bilhões da venda de ativos da mineradora MMX à Anglo American, registrados na quinta e sexta-feira, o volume de negócios diminui. O giro financeiro total à vista caiu 54%, para cerca de US$ 3,692 bilhões.

No Exterior, houve forte ajuste de posições em matérias-primas (commodities) antes das reuniões de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), amanhã, e do Banco Central Europeu e Banco da Inglaterra, na quinta-feira. Analistas esperam manutenção das taxas de juro.

Agência Estado
 
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