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 | 01/08/2008 17h39min

Dólar fecha estável, a R$ 1,562

Moeda americana chegou a recuar até R$ 1,556 (queda de 0,38%)

Atualizada às 17h56min

Com fortes ingressos de recursos no Brasil, o dólar iniciou o mês de agosto testando a marca psicológica de R$ 1,55, apesar da maior aversão a risco no mercado por causa da desaceleração da economia global. O dólar comercial encerrou o dia estável, a R$ 1,562, pelo segundo dia seguido, mas chegou a recuar até R$ 1,556 (queda de 0,38%). Na Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista terminou a sessão em queda de 0,28%, a R$ 1,5582.

Na segunda-feira, a cotação à vista estava no nível de R$ 1,575. Mas o fluxo cambial favorável — sustentado pelo ingresso de boa parte dos cerca de US$ 3,4 bilhões da venda de ativos da MMX Mineração para a Anglo American — e as rolagens de contratos futuros de dólar esta semana levaram as cotações para o nível de R$ 1,55.

Contudo, o mercado avalia que este já poderia ser um piso da moeda, que teria espaço para correção no curto prazo tendo em vista a expectativa de redução nos volumes de ingressos financeiros e o cenário externo adverso.

Um operador afirmou que não se espera para o curtíssimo prazo uma eventual captação de recursos pela Oi, de cerca de R$ 3 bilhões, que completariam os recursos para compra da Brasil Telecom (BrT).

Na noite de quinta-feira, o diretor de Finanças e Relações com Investidores do grupo, José Luís Salazar, afirmou que os recursos devem ser levantados no exterior. O dinheiro deverá ser captado entre o início de setembro e a primeira quinzena de dezembro, quando os americanos voltam de férias, disse o executivo em teleconferência com jornalistas.

Do lado externo, as notícias americanas não aliviaram o temor com a desaceleração da economia. O relatório de emprego de julho veio melhor do que o esperado, mas o aumento da taxa de desemprego, para o nível mais alto (5,7%) desde março de 2004, manteve o mercado cauteloso. Analistas previam uma taxa de 5,6%.

Os Estados Unidos fecharam 51 mil postos de trabalho em julho, menos do que os 65 mil estimados pelos analistas. O balanço ruim da General Motors e o aumento do petróleo também pesaram negativamente sobre as bolsas americanas.

Agência Estado
 
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