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 | 29/07/2008 10h40min

Negociações da Rodada de Doha seguem em clima tenso, em Genebra

China, Índia e Estados Unidos divergem sobre salvaguardas aos emergentes

Depois de mais de uma semana de tentativas de destravar o comércio internacional, a Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC) vive, nesta terça-feira, dia 29, momentos decisivos. Os rumos das conversas podem determinar o fracasso e um novo travamento das negociações.

As divergências mais radicais são entre China, Índia e Estados Unidos. O assunto mais polêmico é, segundo as fontes, a "salvaguarda" que Índia e China querem sobre seus cultivos, frente às importações de produtos como algodão, açúcar e arroz.

Os EUA mantêm uma posição dura, reticente a ceder às reivindicações da Índia, China e outros países, que formam o G33, a respeito dessas salvaguardas. Neste momento, as sete partes mais importantes (Brasil, Austrália, China, Estados Unidos, Índia, Japão e União Européia) estão reunidas para ver se surgem novas propostas e há uma aproximação das posturas.

Além disso, não houve avanço na parte da negociação sobre algodão, pois uma das dificuldades é a oposição dos EUA em reduzir os subsídios a seus produtores. Os resultados da consulta entre os sete serão transmitidos aos outros países, que permanecem reunidos pela segunda semana, em Genebra, com o objetivo de salvar sete anos de trabalho e resgatar a Rodada de Doha.

O Brasil e União Européia mantêm uma postura mais conciliadora e, nesse sentido, o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim, pediu a todos que parem de se acusar e "tomem as rédeas", para favorecer um acordo.

AGÊNCIA EFE
 
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