A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) informou, na noite desta quinta-feira, que o ex-banqueiro Salvatore Cacciola permanece no Presídio Ary Franco, em Água Santa, no subúrbio, até que haja uma determinação judicial em contrário. No Ary Franco, ele está em cela comum. Extraditado, Cacciola chegou ao Rio de Janeiro nesta madrugada.

Mais cedo, os advogados do ex-banqueiro, Carlos Eluf, Guilherme Eluf e Alan Bousso, disseram que ele seria transferido para a Penitenciária de Bangu 8, em Gericinó, na Zona Oeste da cidade, por ter direito a ficar em cela especial por ter curso superior. O banqueiro é economista. A defesa quer, ainda, que o cliente responda às acusações em liberdade.

Pela madrugada, o vôo 8055 da TAM, que trouxe o ex-banqueiro de Paris, aterrissou no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, no subúrbio.

Cacciola, que não usava algemas, seguiu direto para a sede da Polícia Federal (PF) no aeroporto e não chegou a passar pelo saguão de desembarque.

13 anos de prisão

Cacciola foi condenado em 2005 por gestão fraudulenta e peculato. Ele deverá cumprir 13 anos de prisão por sua responsabilidade na quebra do Banco Marka e por ter se valido de recursos públicos para recuperar o capital perdido com a quebra do banco.

Segundo o advogado Alan Bousso, Cacciola fez uma viagem tranqüila de Paris para o Rio.

— A chegada foi tranqüila, feita com muita dignidade pela PF, respeitando os preceitos dos direitos humanos. A ordem judicial foi cumprida e só temos a tecer elogios à equipe da PF — disse Bousso.

As informações são do site G1.