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 | 25/06/2008 20h13min

Começa disputa pela presidência da Confederação de Agricultura e Pecuária

Assessores comentam que episódio envolvendo a senadora Kátia Abreu teria sido motivado pela guerra entre candidatos

Sônia Campos, Brasília (DF)  |  reportagem@canalrural.com.br

A cinco meses das eleições da nova diretoria da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), já começam as discussões para a escolha do futuro presidente da entidade. Nos bastidores, assessores comentam que o episódio que foi parar na delegacia na semana passada teria sido motivado pela guerra entre candidatos.

A CNA tem histórico de uma disputa acirrada, mas nunca havia ultrapassado as fronteiras do agronegócio. Esta é a primeira vez que a disputa chegou à polícia. A candidata à presidência da confederação, senadora Kátia Abreu, protocolou uma representação para que os computadores da entidade fossem desligados. Desde sexta-feira, dia 20, peritos analisam uma suposta violação de privacidade. Os dados vazados foram publicados pela revista Veja, que acusa a CNA de ter repassado a campanha da parlamentar ao Senado R$ 650 mil. Confira a reportagem:


 
 O deputado Homero Pereira (PR-MT), licenciado do cargo de presidente da  Federação de Agricultura de Mato Grosso, afirma que as discussões sobre as eleições da CNA já entraram na ordem do dia da instituição. Segundo o deputado, a senadora Kátia Abreu está em  campanha  desde o final do ano passado, visitando federações pelo Brasil. O deputado diz que o atual presidente ainda não se manifestou oficialmente, mas a candidatura de Fábio Meirelles é dada como certa.
 
O atual presidente ocupa um mandato tampão desde a morte de Antonio Ernesto  de Salvo, em junho do ano passado. Historicamente todos os presidentes da CNA ficam no cargo por muitos anos. O último, por exemplo, ficou 17. A novidade este ano é que esta é a primeira vez que uma mulher tenta comandar a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil.
 
Na eleição, os 27 presidentes das federações formam o conselho e tem voto igual para eleger a diretoria, que é composta por cinco representantes de diferentes regiões do Brasil. O mandato é de três anos. As eleições devem acontecer de 30 a 60 dias antes de acabar o mandato – dia 9 de dezembro. Em jogo está a administração de um orçamento de cerca de R$ 180 milhões, financiado por 1,7 milhão de produtores rurais.
 
– É um cargo que representa muito, obviamente, pois o agronegócio, e a agricultura e a pecuária em especial, têm uma participação importante no PIB do nosso país e na geração de empregos. E a CNA é a entidade mãe de todas essas instituições, que norteia a ação parlamentar no Congresso – concluiu Pereira.

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