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 | 19/06/2008 13h49min

Brasil deve exportar carne para Japão e EUA em médio prazo, diz gerente da ABCZ

Gerson Simão participou do programa Pergunta Brasil desta quinta-feira

O Brasil está preparado para exportar carne bovina ao Japão e aos Estados Unidos e deve fazê-lo em um ou dois anos, garante o gerente de assuntos internacionais da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gerson Simão. Ele participou do programa Pergunta Brasil desta quinta-feira, dia 19, e debateu o assunto com Francisco Signor, superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Rio Grande do Sul.

A abertura dos mercados nipônico e norte-americano foi tema de discussão entre os convidados e tem perspectivas positivas por parte do setor. Além de Simão e Signor, o gerente executivo da Associação dos Criadores de Nelore no Brasil (ACNB), André Locatelli participou do debate, direto da Feicorte, em São Paulo, e confirmou a unanimidade sobre o potencial brasileiro de conquistar novos mercados.

Como principal ponto levantado pelos convidados está a necessidade de o Brasil valorizar seu próprio produto e transmitir segurança aos países importadores.

– Temos que estar capacitados para garantir que temos segurança alimentar, temos qualidade do produto, e temos infra-estrutura para combater de forma imediata em caso de qualquer foco de doença – disse Francisco Signor.

O superintendente do Mapa acredita que a presença da carne brasileira em 150 países resume a credibilidade conquistada. E, segundo Gerson Simão, chegar no Japão e nos EUA é possível e pode acontecer mais rápido do que se imagina:

– Os investimentos da indústria em logística têm sido muito grandes. A co-relação entre a genética e a qualidade da carne tem sido tratada de maneira cada vez mais profissional.

O gerente da ABCZ arrisca que a carne bovina nacional conquistará esses novos mercados em pouco tempo, com garantias de biossegurança.

– Em médio prazo nossa carne vai chegar no mercado japonês, coreano e americano. Toda a pecuária do Brasil vai ganhar com isso – afirma Gerson Simão.

De acordo com o gerente da ACNB, André Locatelli, tal proeza será possível graças à coragem do pecuarista brasileiro, classificado por ele como “herói”.

– O pecuarista brasileiro é um herói, e é impressionante a sua capacidade de responder à demanda – declarou.

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