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 | 18/06/2008 15h15min

Pecuarista uruguaio diz que Brasil e Uruguai podem atuar de forma complementar no mercado da carne

Na opinião de Fernando Mattos, basta visão estratégica e coordenação

Raphael Salomão, de São Paulo (SP)  |  reportagem@canalrural.com.br

Brasil e Uruguai não precisam ser concorrentes, mas podem atuar de forma complementar no mercado de carne. A tese foi defendida pelo ex-presidente da Associação Rural do Uruguai, Fernando Mattos, que participou do Congresso Internacional Feicorte, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.

Mattos explicou que Brasil e Uruguai atuam de formas diferentes em alguns mercados. Lembrou, por exemplo, que os próprios uruguaios fornecem aos brasileiros alguns cortes de carne bovina e ovina. O ex-presidente da Associação Rural do Uruguai defendeu maior atuação do setor privado com a supervisão de governos.

- Deveríamos ter, no âmbito privado, uma maior coordenação do ponto de vista comercial. Em um passado, houve casos de derrubada das cotações das nossas produções em função da inexistência de uma estratégia comercial conjunta.

Fernando Mattos destacou que o Brasil já está consolidado seu potencial como grande fornecedor de carne bovina e a demanda é crescente. Avaliou também que, futuramente, o Mercosul será a única região apta a desenvolver o potencial de crescimento na produção e na participação no comércio internacional de carne.

- Nós deveríamos perceber a importância que tem o setor da cadeia produtiva da carne na nossa região para coordenarmos melhor nossas estratégias comerciais.

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