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 | 18/06/2008 13h51min

Tarso Genro volta a defender demarcação contínua da Reserva Raposa Serra do Sol

Ministro participou de audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados

O ministro da Justiça, Tarso Genro, voltou a defender a demarcação contínua da Reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima. O ministro, que participou de audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, dia 18, disse que protestos de produtores rurais e de movimentos sociais, devem ser tratados da mesma maneira.

Apesar de afirmar que é a favor da demarcação continua da reserva Raposa Serra do Sol, o ministro da Justiça disse que vai cumprir a determinação do Supremo Tribunal Federal.

– Eu entendo que é correto, lá, a demarcação da terra contínua. Entendo que a posição de ilhas naquela região, em particular, ao invés de resolver o conflito vai aprofundá-lo.

Em encontro com parlamentares na Comissão de Agricultura, Tarso Genro ouviu  o apelo dos deputados para que a Polícia Federal investigue a atuação de ONGs e movimentos sociais no país. Na audiência, o ministro recebeu um documento com informações sobre as ações da Liga dos Camponeses Pobres. O movimento é suspeito de promover treinamentos com técnicas de guerrilha em acampamentos em Roraima.

Tarso Genro disse que vai determinar à Polícia Federal que analise as informações. Questionado sobre as recentes invasões de propriedades e obstrução de ferrovias no país, Genro comparou as ações dos movimentos sociais com reivindicações de produtores rurais.

– Inclusive no que se refere à negociação da dívida do agronegócio, que obstroem estradas, causam mobilizações muito fortes no país, com mesma intensidade e cometendo os mesmos delitos que esses movimentos fazem.

A declaração causou mal-estar entre os ruralistas.

– Enquanto em um movimento se tiver depedração, se tiver violência, os responsáveis serão responsabilizados perante à justiça por isso, dos ditos movimentos sociais - MST, Via Campensina e outras - se escondem no anonimato, nunca são citados, não são processados, não pagam pelos crimes que cometem – afirma o deputado Leonardo Vilela (PSDB-GO).

AGÊNCIA BRASIL
 
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