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ONU vê ameaça de crise alimentar na Coréia do Norte

Falta de alimentos ameação entre 6 milhões a 8 milhões de pessoas

Um enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) disse neste sábado, dia 18, que a Coréia do Norte está à beira de uma crise humanitária por causa da falta de alimentos que ameaça entre 6 milhões e 8 milhões de pessoas.

Maurice Strong, regressou a Pequim, após três dias em Pyongyang, dizendo que a falta de doações de alimentos por parte dos países mais ricos provoca um risco "sério e nefasto" para o país, envolvido numa disputa nuclear com os Estados Unidos.

– A ajuda humanitária, como o próprio presidente [George W.] Bush já confirmou, está vinculada à política desta crise – disse Strong à respeito da decisão norte-americana, tomada no fim de 2002, de suspender a ajuda alimentar à Coréia do Norte até que o regime comunista aceite inspeções sobre sua distribuição.

– Não se pode transformar as crianças, os velhos e os doentes em vítimas de uma crise política com a qual eles nada têm a ver. Não há dúvida de que essa assistência é uma questão de vida ou morte para muita gente – completou ainda.

Os Estados Unidos afirmam que a suspensão da ajuda não tem relação com a crise nuclear, iniciada em outubro, quando a Coréia do Norte admitiu manter um programa para a fabricação de armas atômicas.

Strong já esteve envolvido em várias tentativas de ajudar a Coréia do Norte, país que na década de 1990 teve 2 milhões de mortes pela fome, provocada por problemas agrícolas e de gerenciamento.

Nesta semana, Bush aparentemente mudou de tática, oferecendo a retomada do envio de comida e combustível, desde que a Coréia do Norte abandone suas ambições nucleares.

Strong disse ter se reunido com autoridades e visitado áreas que ainda recebem comida da ONU e do Programa Mundial de Alimentos.

– Eles (os governantes norte-coreanos) estão bem preparados para renunciar a qualquer desejo ou intenção de adquirir armas nucleares e se submeterem a inspeções – afirmou.

Ele não disse o que a Coréia do Norte exige em troca dessas concessões. Mas o governo de Pyongyang já manifestou intenção de assinar um tratado de não-agressão com Washington. As informações são da agência Reuters.

 
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