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China aceita sediar negociações entre EUA e Coréia do Norte

Estados Unidos interrompem ajuda alimentar aos norte-coreanos

A China disse nesta terça, dia 14, que está disposta a abrigar eventuais negociações a respeito do impasse nuclear entre Estados Unidos e Coréia do Norte. A China adotou uma postura relativamente equilibrada na crise, pedindo a ambas as partes que mantenham contatos regulares. A Coréia do Norte anunciou recentemente a retomada de seu programa nuclear e a expulsão de inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU).

Washington vinha pedindo a suspensão desse programa nuclear como pré-condição para o diálogo, mas mudou de idéia no fim de semana. O secretário-assistente de Estado James Kelly, que chega a Pequim na terça-feira, afirmou durante visita à Coréia do Sul que seu país pode voltar a fornecer ajuda energética à Coréia do Norte assim que o impasse for superado.

Os Estados Unidos suspenderam a ajuda alimentar à Coréia do Norte, argumentando que ela não estava chegando aos mais necessitados. Segundo autoridades, Washington quer que o regime comunista norte-coreano aceite se submeter à mesma fiscalização dedicada a outros países que recebem ajuda. A notícia surge no momento em que a Coréia do Norte acaba de abandonar o Tratado de Não-Proliferação nuclear e de expulsar os inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU), destruindo as câmeras de vigilância instaladas em uma usina capaz de produzir urânio enriquecido com fins bélicos.

O misterioso sistema norte-coreano de distribuição da ajuda vem sendo cada vez mais um problema nas relações entre Estados Unidos e Coréia do Norte. Andrew Natsios, diretor da Agência de Desenvolvimento Internacional dos EUA, diz que o corte na ajuda foi suspenso no último dia de 2002 e nada tem a ver com o impasse nuclear. Segundo Natsios, a suspensão da ajuda não vai criar uma crise alimentar na Coréia do Norte, já que a produção local de alimentos vem crescendo e a fome generalizada foi eliminada desde 1998.

No ano passado, os EUA forneceram 155 mil toneladas de alimentos à Coréia do Norte. Para esse ano ainda não havia quantidade pré-determinada, mas Washington queria que doadores em todo o mundo reunissem 500 mil toneladas. Natsios disse que Washington vai impor quatro condições para que a ajuda seja retomada, mas fontes do governo disseram mais tarde que a ajuda pode ser embarcada mesmo que tais condições não sejam cumpridas. As informações são da Reuter.

 
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