| 11/06/2008 23h11min
O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, afirmou nesta quarta-feira que os 12 poços necessários para testes de reservatório e o projeto-piloto de Tupi, na Bacia de Santos, custarão US$ 1 bilhão. Além disso, a empresa terá de gastar com a encomenda de uma plataforma para o projeto-piloto e com a construção de um gasoduto para escoar a produção. Segundo estimativas do mercado, o custo total pode superar os US$ 2 bilhões.
Após debate promovido pelo Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), Estrella afirmou que a primeira fase do projeto, que contará com cinco FPSOs (unidades que produzem e armazenam petróleo) até 2020 deve ter uma produção de pelo menos 500 mil barris por dia, próxima ao pico de 580 mil barris atingidos por Marlim, o maior campo petrolífero em operação no país.
A fase seguinte de Tupi, porém, só será definida após avaliação dos resultados da fase inicial. Segundo Estrella, a empresa não quer repetir, em Santos (SP), o modelo de
produção usado em Campos
(RJ), com a interligação de diversas plataformas para escoar o gás.
Isso porque o custo de grandes gasodutos nas águas ultraprofundas de Santos pode inviabilizar os projetos.
Ele confirmou que a empresa acredita na necessidade de unitização (reunir em um só volume) de alguns reservatórios do pré-sal e que o tema é discutido entre os diversos sócios nas concessões da região.
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