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 | 04/06/2008 10h17min

Cai consumo de substâncias destruidoras da camada de ozônio, diz IBGE

Pesquisa revela que a queda do índice de emissão de poluentes no Brasil supera metas

De acordo com o estudo Indicadores do Desenvolvimento Sustentável 2008, divulgado nesta quarta-feira, dia 4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), o consumo de substâncias destruidoras da camada de ozônio vem sendo reduzido, de forma geral, em todo o mundo.

No Brasil, o consumo anual tem caído aceleradamente, superando inclusive as metas: diminuiu 86% entre 1992 e 2006, passando de 11.198 para 1.565 toneladas de potencial de destruição do ozônio (PDO), segundo informações do Núcleo de Ozônio do Ministério do Meio Ambiente.

Qualidade do ar nas grandes
cidades se mantém estável

Para a maior parte das regiões metropolitanas, a maioria dos poluentes atmosféricos apresenta tendência estacionária ou de declínio das concentrações máximas (poluição aguda) e médias (poluição crônica). A poluição do ar nos grandes centros urbanos é um dos principais problemas ambientais, com implicações graves na saúde, especialmente de crianças, idosos e portadores de doenças respiratórias.

A mais clara exceção à tendência de queda nas concentrações de poluentes atmosféricos é o ozônio. Na região metropolitana de São Paulo, onde o problema é mais sério, foram  registradas em 2006, 168 violações do limite máximo diário permitido pelo Conselho Nacional  do Meio Ambiente (Conama), uma violação em média a cada dois dias, com um pequeno aumento em relação a 2005 (158).

País ainda não tem depósitos
definitivos para lixo radioativo

Apesar de produzir 13.775 m3 de resíduos radioativos, o Brasil ainda não tem, com exceção do depósito de Abadia de Goiás - que contém os rejeitos do acidente com césio-137, ocorrido em Goiânia, em 1987 - depósitos finais para onde destinar esse material perigoso com segurança. Ainda se estuda o local ideal para a construção do depósito definitivo para os rejeitos das usinas de Angra I e II.

Os rejeitos radioativos produzidos no país são armazenados, temporariamente, no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), em São Paulo, no Instituto de Energia Nuclear (IEN), no Rio, e no Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), em Minas Gerais, todos ligados à Cnen (Comissão Nacional de Energia Nuclear). O estado campeão na produção destes rejeitos é São Paulo, responsável por 36% do material.

IBGE E ZEROHORA.COM
Diego Azubel / EFE

Conforme pesquisa, consumo de poluentes atmosféricos caiu ou estacionou na maior parte das regiões metropolitanas
Foto:  Diego Azubel  /  EFE


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