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 | 04/06/2008 10h10min

IBGE: país evolui mais nos indicadores econômicos e sociais do que nos ambientais

Estudo revela que Brasil tem longo caminho a percorrer rumo à sustentabilidade

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira, dia 4, no Rio, a pesquisa Indicadores do Desenvolvimento Sustentável 2008. O estudo revela em que ponto o Brasil está e para onde sua trajetória aponta no caminho rumo à sustentabilidade.

De acordo com a pesquisa, o país obteve, nos últimos anos, maiores avanços na economia. Nas questões sociais, apesar das melhorias verificadas, ainda persistem grandes passivos a serem sanados. Enquanto em relação aos problemas ambientais, há sinais contraditórios, com evolução em algumas áreas e retrocesso em outras.

O diagnóstico indica que ainda há uma longa estrada pela frente para o Brasil atingir o ideal previsto em 1987 pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Comissão Brundtland): um desenvolvimento que atenda às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades.

Mais da metade dos domicílios
brasileiros são considerados adequados

O indicador de moradia adequada, embora tenha melhorado nos últimos anos, alcançando 54,0% dos domicílios, ainda acentua diferenças regionais. Enquanto no Sudeste 70,0% dos domicílios são adequados, no Norte, a proporção cai para 23,7%. Entre as unidades da federação, as desigualdades também são marcantes. No Amapá, apenas 11,7% dos domicílios são adequados, enquanto em São Paulo esse percentual alcança 73,5%.

Municípios têm os maiores gastos proporcionais
com a proteção ao meio ambiente

Entre 1996 e 2004, foi nos municípios que mais aumentaram, proporcionalmente, os gastos públicos com a proteção ao meio ambiente, passando de 0,4% para 1,1% do total das despesas municipais.

No mesmo período, os gastos públicos federais com o meio ambiente mantiveram-se entre 03% e 0,4%, enquanto os estaduais variaram de 0,6% para 0,8%. Em números absolutos, no mesmo período, o total dos gastos públicos ambientais no país subiu de R$ 1,5 bilhão para R$ 2,6 bilhões.

Gastos com pesquisa e desenvolvimento
no Brasil não chegam a 1% do PIB

Os investimentos nacionais em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) representavam 0,94% e 0,83% do Produto Interno Bruto do país, o que correspondia a R$ 11,1 bilhões em 2000 e a R$ 16,1 bilhões em 2004.

Os gastos com P&D em 2004 estava assim distribuídos: R$ 9.329,10 (0,48% do PIB) vinham do poder público; e R$ 6.217,30 (0,35% do PIB) eram gastos empresariais. Dentre os investimentos públicos, a maior parte (R$ 6.418,10) foi feito por órgãos federais; os estados responderam por R$ 2.911,00.

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