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 | 30/05/2008 14h41min

Mantega anuncia poupança fiscal de R$ 13 bilhões

Ministro da Fazenda diz que prioridade do governo é combater a inflação

Atualizada às 15h07min

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta sexta-feira a criação de uma poupança fiscal de 0,5% do PIB, o que significa hoje R$ 13 bilhões. Segundo ele, "a prioridade do governo é o combate à inflação". Com o esforço fiscal para criar o Fundo Soberano do Brasil (FSB), "estamos ajudando com a política fiscal a política monetária". Mantega disse que os recursos irão para o FSB, que ainda não foi criado. 

— É como se num momento de vacas gordas, você guarda uma poupança, que será utilizada em um momento de vacas magras — disse o ministro em entrevista coletiva à imprensa, em São Paulo.

A poupança ainda depende da criação do FSB. Questionado sobre em quanto tempo o fundo será criado, o ministro respondeu que, se houver "urgência urgentíssima", serão 45 dias.

De acordo com Mantega, é a política monetária que vai manter a inflação dentro das metas, o que já está sendo praticado.

— Nós estaremos ajudando reduzindo a demanda agregada — disse.

O ministro explicou que concepção do FSB que já vinha sendo discutida é exatamente a mesma:

— Nada foi mudado. Só que, nesse momento, a prioridade é o combate a inflação. E a garantia de que a inflação brasileira está sob controle e vai continuar sob controle.

Juros

Mantega chamou a atenção para a alta dos juros pelo Banco Central (BC) no mês passado e para a redução de tarifas de importação para o trigo e aço e para a desoneração da Cide sobre os combustíveis.

— Hoje, a prioridade do governo é segurar a inflação — reiterou, destacando que "é bom lembrar que o Brasil tem tido um dos melhores desempenhos no combate inflacionário".
Inflação

O ministro lembrou que a inflação no país é menor do que a chilena, a chinesa e a russa.

— E nós temos condições de manter a inflação sob controle. Claro, desde que se façam medidas de política fiscal e de política monetária — ponderou.

Mantega avaliou ainda que a alta dos preços está sendo causada em grande parte pelos alimentos.

— O último IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15) demonstra que são os alimentos que estão puxando a inflação — afirmou, citando o arroz, o pãozinho e a carne.

Ele acredita que Brasil tem grande possibilidade de aumentar a produção:

— Vamos fazer com que o problema se transforme em uma oportunidade, aumentando a produção e a arrecadação e expandindo a participação do país no mercado internacional.

Com informações do site G1.

Agência Estado
 
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