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 | 07/05/2008 17h12min

Petróleo Brent fecha a US$ 122,32

Valor do barril é US$ 2,01 mais caro do que na jornada anterior

O barril do Brent fechou nesta quarta-feira acima dos US$ 122 na Bolsa Intercontinental de Futuros (ICE Futures, em inglês), após se aproximar dos US$ 123, em um dia no qual o anúncio do aumento das reservas de petróleo dos Estados Unidos não contribuiu para frear a escalada dos preços da commodity.

O barril do Brent para entrega em junho fechou a US$ 122,32, ou US$ 2,01 mais caro do que na jornada anterior, após um pregão no qual sua cotação chegou a oscilar US$ 3, pois o mínimo foi de US$ 119,34.

A tendência de alta da commodity responde, segundo os analistas, ao temor de uma possível interrupção da provisão, após os ataques rebeldes contra a indústria petrolífera na Nigéria, maior produtor africano de petróleo.

Após alcançar o pico de US$ 122,70, o Brent, de referência na Europa, continuou acima dos US$ 122 contra toda a previsão, pois os especialistas esperavam que o preço do barril caísse após serem divulgados os dados de reservas do petróleo americano.

WTI

Por sua parte, o preço do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) fechou hoje acima dos US$ 123 em Nova York, após cotar a US$ 123,80 pouco antes do fim do pregão.

Esta nova escalada do petróleo ocorreu apesar de o Departamento de Energia americano ter anunciado hoje que as reservas de petróleo nesse país, maior consumidor energético do mundo, aumentaram na semana passada em 5,7 milhões de barris, até 325,6 milhões.

A maioria dos analistas esperava um aumento de mais de dois milhões de barris nas reservas de petróleo e o governo de Washington assegurou que com este crescimento de 1,82%, as reservas de petróleo estão dentro da média para esta época do ano.

Além do medo pela interrupção da provisão, outro fator que impulsionou o petróleo a bater recordes é, de acordo com os especialistas, a advertência do banco de investimentos Goldman Sachs de que o petróleo poderia alcançar até 2010 os US$ 200 por barril.

Além disso, as tensões com o Irã, quarto maior produtor mundial de petróleo, por seu programa nuclear, contribuem à alta do preço da commodity.

EFE
 
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