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 | 18/04/2008 10h09min

Dólar abre em baixa de 0,03% a R$ 1,657 na BM&F

Este pode ser o quinto dia consecutivo de queda

A taxa de câmbio abriu em leve baixa de 0,03% no pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), com o dólar à vista negociado a R$ 1,657. Se permanecer nessa direção, será o quinto dia consecutivo de queda do dólar. Sexta-feira da semana passada, último dia que a moeda fechou em alta, o dólar estava na casa de R$ 1,69.

Mas por causa do feriado da próxima segunda-feira, o dólar pode hesitar hoje e registrar algum ganho. Operadores consultados esta manhã levantam a possibilidade de alguns investidores buscarem proteção, já que o feriado é apenas nacional e os mercados internacionais funcionarão normalmente.

Especulações sobre a possibilidade de o governo vir a aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas compras de títulos da dívida públicas por estrangeiros — como forma de compensar a alta de 0,50 ponto percentual na taxa Selic — também podem servir de pretexto, ainda que muita gente duvide disso, dada a repercussão negativa que a medida teve quando implantada, no começo do ano.

No exterior, às 9h30min, o dólar ampliava a alta ante o iene (moeda japonesa) e o euro, em um movimento que coincide com o sinal mais forte de alta das bolsas européias e dos índices futuros das Bolsa de Nova York. Em relação à moeda japonesa, o dólar subia 1,66% para 104,07 ienes. Já o euro caía 0,82%, para US$ 1,577.

No front doméstico, ontem o dólar reagiu em queda à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de elevar em 0,50 ponto percentual a taxa Selic, para 11,75% ao ano, o que favorece operações de arbitragem no mercado cambial. Com a elevação da taxa básica de juros da economia brasileira, a entrada de recursos de estrangeiros foi estimulada porque aumenta a diferença entre os juros no Brasil e os cobrados nos principais mercados externos.

Assim, os investidores estão incentivados a fazer as chamadas operações de “arbitragem”, em que captam recurso lá fora e aplicam no mercado brasileiro, ganhando com a diferença.

Agência Estado
 
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