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 | 11/04/2008 17h41min

Especialista tira dúvidas sobre maré vermelha

Luís Antônio Proença diz que fenômeno não está ligado diretamente com poluição

O professor da Univali e PhD em Oceanografia, Luís Antônio Proença, participou nesta sexta-feira de um chat sobre maré vermelha no diario.com.br. A maré vermelha é uma excessiva proliferação de microalgas que liberam toxinas que acabam filtradas por moluscos. Proença afirmou que o fenômeno não está relacionado diretamente com poluição ou alterações feitas pelo homem.

— A maré vermelha é um fenômeno natural e acontece em todas a regiões do mundo. Apenas algumas são prejudicais. No caso, estamos com problemas com os moluscos, mas poderia também afetar os peixes se fosse outra espécie — disse.

Proença esclareceu a causa da liberação do consumo de ostras e da proibição dos mexilhões. Segundo ele, embora ambos sejam moluscos filtradores, eles têm fisiologia diferente.

— Estamos monitorando ambos organismos. No momento as ostras não estão contaminadas. Estudos anteriores demonstraram que as ostras só acumulam a toxina quando a concentração das algas é extremamente elevada — afirmou.

Segundo o professor, poucos dias são suficientes para a eliminação da toxina nos moluscos contaminados.

Desde 4 de abril, Santa Catarina está em alerta por conta da incidência do fenômeno na Enseada de Zimbros em Bombinhas, no Litoral Norte do Estado, e nas baías Norte e Sul de Florianópolis, abrangendo o Sul de São José e Palhoça.

O consumo de moluscos contaminados pode causar distúrbios gastrointestinais, vômito, náusea, diarréia e dores abdominais.

DIARIO.COM.BR
 
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